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Triste amor que cega!




Gostou daquele alguém como não se deveria gostar de ninguém!

Gostou tanto que ficou cego e insensível aos apelos da razão; deixou de lado sua auto-estima e mergulhou de cabeça, indo até as últimas conseqüências naquele relacionamento. Apesar de inteligente e bem informado, não houve como conter o ímpeto, mesmo sabendo que a viagem seria de incomensurável risco. Afinal, quem lhe tinha ofertado tanta amizade, carinho e companheirismo, não lhe colocaria em perigo. Finalmente havia encontrado sua cara-metade, e isto valeria qualquer sacrifício, trazendo de volta a felicidade perdida ou até mesmo nunca dantes desfrutada.

Sempre foi incompreendido por suas opções de vida, ridicularizado e considerado um ser atípico; daqueles de quem mais esperou abrigo, só obteve incompreensão. Acabou indo morar longe, a fim de minimizar os atritos e onde foi possível camuflar suas verdadeiras aspirações. Como não teve o apoio necessário, acabou por ingenuamente se deixar influenciar, sem a autocrítica que poderia ter desenvolvido acaso a vida lhe tivesse sido mais fraternal.

Agora um mundo de angústias e incertezas lhe batia à porta! Novamente solitário, pois a vida precocemente lhe ceifara o amor, não sabia novamente como caminhar; a semente viral se fizera presente; e no esplendor de sua juventude sentia todo o impacto de suas atitudes (ou da falta delas!).

Optou então, em primeira instância, por seguir sua vida diária, com seus compromissos e vicissitudes, na esperança de vislumbrar um incerto futuro...

Max Rocha
Enviado por Max Rocha em 01/04/2010
Reeditado em 07/12/2010
Código do texto: T2171541
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