Poetas serão mesmo mentirosos?
Li a crônica da Zélia Freire. E deixei lá o meu comentário como sempre, sucinto.
Evito dizer mais que o escritor. É o meu estilo: direto ao assunto.
A Zélia discorre sobre: “quando o amor termina”. Corajosa abordagem!
A sua crônica se chama: Mentem os Poetas?
O meu comentário: Pobre dos que tentam eternizar o efêmero.
Saí pensando e pensando estou até agora: O amor é o maior bem do homem. Quem recebe amor deve afogá-lo em mágoas, quando tal sentimento termina?
Estarão mentindo os poetas quando transformam o amor um dia recebido em peças literárias, numa tentativa de eternizá-los?
Para mim isso não é ser mentiroso e sim altruísta.
É profundamente bondoso aquele que aceita (compreende) que deixou de ser alvo do amor de alguém e continua a amar, respeitar e quiçá servir-lhe.
E sendo poeta se transborda em poesia. Nem sempre de dor, mas em cântico ao Amor que um dia conheceu através de alguém que pouco ou muito tempo o amou. E não dá pra esquecer quem o fez apesar.