Um homem de palavra.
Estavam casados há mais de cinqüenta anos. Entre os dois havia profundas diferenças. Ela firme em suas convicções reencarnacionistas, e ele ateu.
Velho e doente ele promete: _ Se eu chegar a algum lugar após a morte voltarei pra lhe dar um sinal.
Ela fez um muxoxo e continuou tricotando pros pobres. Não disse, mas pensou: “Duvido que tenha permissão”!
Duas semanas depois, ele foi internado num asilo e faleceu em dois dias. Como prometera: -Podem me levar, mas vou escapar de alguma forma.
Ao ensacarem os objetos pessoais do falecido perceberam que a sua aliança de casamento, há anos no seu criado mudo, havia ganho novo formato: de oito.