HISTORIAS DE ANJOS DA GUARDA

Tomando carona, nas cronicas de duas amigas Recantistas. Fiquei a pensar sobre, os anjos da guarda.

Minha atencao, voltou-se, para os invisiveis, ja que os visiveis, identificamos e tocamos, muito raro passarem em branco em nossas vidas, pois normalmente eles estao vestidos, na figura do pai, da mae, de um irmao (a), um amigo (a).

Agora, fiquei a cismar, com os invisiveis, aqueles, que algumas religioes ja retrataram tanto, com asas, coroa na cabeca, e em cenas onde voam, e enchem o ceu de encanto, e sobre esses que estou aqui a pensar.

Me lembrei de um quadro lindo, que minha tia Neide, irma de minha mae, deu-me, me contavam, no dia que fui batizada.

Ele, esteve acima da cabeceira do meu berco, depois de minha cama de solteira.

Era uma delicia olha-lo, a pintura retratava, um anjo enorme, em uma figura feminina muito bela, com asas grandes, e vestes em tons rosa, a pairar acima de um casal de lindas criancas, que se encontravam, na beirada de um precipcio, com suas maos estendidas sobre as cabecas das criancas, o anjo, la estava a enviar um recado de perigo.

Aquele quadro, que adorava ter sobre minha cama, voltou inteiro, em minha memoria, ao ler minhas amigas aqui do recanto.

E fiquei a me perguntar, ate quando esses divinos e especiais amigos, os anjos da guarda, interferem em nossas vidas, com sua protecao e amor ?

Porque, que eles existem, eu, nao tenho nenhuma duvida.

Somente, tambem, tenho certeza, que pela justica que ha nas Leis Divinas, ELE (Deus) nos concedeu o Livre Arbitrio.

Entao, creio, que a protecao e amor a nos dispensada por esses seres invisiveis, nunca invada nossa livre decisao de escolhas.

A protecao vem, em nos soprar direcoes, nortear decisoes, porem, limitam-se, a zelar, nunca impor.

A decisao final de nossos atos, sera sempre nossa.

Ai encontra-se a meu ver, a beleza maior dessa ajuda Divina, pois, o merito ou o demerito nas escolha sera sempre nosso.

Eu conheco inumeras historias, sobre a ajuda inconfundivel do anjo da guarda em nossa vida.

Vou contar so uma, senao, voces cansam, e nao leem essa cronica ate o final.

La na vila que passei minha infancia, a frente de nossa casa, passava um rio, em dias de calor era comum a criancada se jogar em suas aguas, em busca de diversao.

Atiravam-se a elas, com as cameras de pneus velhos, cheias de ar, pois eram poucos os que nadavam bem.

Em uma manha, estavamos todos la, eu so na beirada, com os pes dentro da agua, porque sempre tive medo daquele monte de agua escura, e nunca me aventurei a entrar.

Alegres, torciamos por um ou outro amigo, que destemido, enfrentava aquele que, pra mim era um oceano sem fim, o rio.

Derepente meu primo Dalvio, se perdeu de sua boia, e comecou a se debater, nas aguas escuras do rio.

Eu, aterrorizada, nem um musculo movi, a voz calou na garganta.

Em questao de segundos, que pareceu uma eternidade, vi minha Vo, surgir correndo, e jogar-se, nas aguas, e de la tirar seu querido sobrinho e afilhado, filho de sua irma, Filomena.

E o melhor foi quando, passado o susto, ela pode enfim contar, que estava na cozinha de sua casa, a lavar o arroz para no almoco fazer, quando uma voz que ecoou por todo o recinto da cozinha, lhe disse:

"Corra va salvar o menino, que esta a se afogar".

Ela disse que mais nada pensou, e correndo ganhou a rua, e no rio se atirou, sem nem mesmo saber nadar, mas dele conseguiu retirar o sobrinho, a salvo.

Naquela noite, o terco, habito comum, la em nossa vila, foi rezado em nossa casa, e todos os presentes, agradeceram, ao "anjo da guarda" que, veio avisar minha vo, do perigo de morte, em que seu sobrinho Dalvio, se encontava.

Por essas e muitos outros causos que vivi, e pela Fe que possuo, tenho certeza, ELES, existem, e nos amparam e amam.

Lenapena
Enviado por Lenapena em 27/04/2010
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