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TUDO NOVO - DE NOVO?
Um dia você acorda e sua alma está leve de novo. Você nem se reconhece. Abre a janela e o céu tem azul diferente, como há muito você não percebia. Nada está escuro, denso, úmido, frio. A música que você ouve nem é nova, mas lhe parece uma melodia diferente. Surge uma desconfiança e você se pergunta: como assim?O que aconteceu?
Vai pra frente do espelho e se olha. Você está mais bonita. Seus olhos voltaram a se iluminar. Os sonhos estão pipocando na sua cabeça grávida de idéias. Até as portas das oportunidades resolveram se abrir, fazendo questão de convidá-la para entrar.
Você resiste a acreditar.
E continua a se perguntar: cadê aquela tristeza, aquele desespero nevoento da sensação de abandono, aquele pensamento que não lhe largava por um segundo sequer? Cadê aquela pessoa perfeita inventada por você, pela qual você foi sempre capaz de largar tudo a qualquer momento para atendê-la? Cadê aquele sentimento desenfreando – sentinela de seus dias?
Você custa acreditar, mas tudo foi embora.
A saudade já não é mais um trovão assustador. Transformou-se numa brisa fresca de boas recordações. Lembranças gostosas de coisas que lhe fazem rir de si própria durante os momentos de fascínio vivenciados.
Cá pra nós, fascínio quase ou realmente louco e doentio.
Tudo parece mentira. Você viveu um tempo acreditando sê-lo interminável. Nem contava mais que um dia tudo iria passar.
Doeu-lhe tão intensamente a traição, o abandono, a indiferença, a quebra de promessas, o companheirismo, e até os projetos construídos na cumplicidade que a sua alma adoeceu sem perceber.
Ao adoecer, perdeu a graça, perdeu o sorriso, perdeu os sonhos, apagaram-se as luzes do caminho, as estrelas do seu céu e você perdeu-se de si.
Ao perder-se de si, perdeu o rumo, perdeu a identidade, perdeu suas verdades, perdeu até a própria liberdade de ser você mesma. Quase morreu.
Inesperadamente, entretanto, o tempo incumbiu-se de compilar suas dores e suas alegrias para a balança de seus sentimentos.
Ele foi perspicaz. Foi mágico.
Acariciou-lhe, tocou-lhe, soprou delicadamente cada impureza chamada decepção para longe, ao longo do caminho, para que você se desapegasse sem perceber.
E você se desapegou, só não sabia.
Ao olhar para você nesse desconhecido mundo novo, você descobre outro horizonte nele inserido.
Tudo é novo.
O sol que ali também nasce na próxima manhã e dorme no fim da tarde, tem um brilho inimaginável. A lua, dopamina que lhe contagia.
Agora não importa mais as distâncias, sejam elas geográficas ou emocionais, simplesmente porque nem distâncias existem mais.
Agora já não existe mais espera, preocupação, ansiedade por receber noticias, telefonemas, carinhos surpresas. Não existe necessidade de busca.
Agora, acabou de verdade a dependência do outro para ser feliz.
A alma respira calma. O choro escondido secou.
Com tranquilamente, você degusta, com um sorriso nos lábios, o ponto final.
Onde tudo começa novo..... com o novo.
TUDO NOVO - DE NOVO?
Um dia você acorda e sua alma está leve de novo. Você nem se reconhece. Abre a janela e o céu tem azul diferente, como há muito você não percebia. Nada está escuro, denso, úmido, frio. A música que você ouve nem é nova, mas lhe parece uma melodia diferente. Surge uma desconfiança e você se pergunta: como assim?O que aconteceu?
Vai pra frente do espelho e se olha. Você está mais bonita. Seus olhos voltaram a se iluminar. Os sonhos estão pipocando na sua cabeça grávida de idéias. Até as portas das oportunidades resolveram se abrir, fazendo questão de convidá-la para entrar.
Você resiste a acreditar.
E continua a se perguntar: cadê aquela tristeza, aquele desespero nevoento da sensação de abandono, aquele pensamento que não lhe largava por um segundo sequer? Cadê aquela pessoa perfeita inventada por você, pela qual você foi sempre capaz de largar tudo a qualquer momento para atendê-la? Cadê aquele sentimento desenfreando – sentinela de seus dias?
Você custa acreditar, mas tudo foi embora.
A saudade já não é mais um trovão assustador. Transformou-se numa brisa fresca de boas recordações. Lembranças gostosas de coisas que lhe fazem rir de si própria durante os momentos de fascínio vivenciados.
Cá pra nós, fascínio quase ou realmente louco e doentio.
Tudo parece mentira. Você viveu um tempo acreditando sê-lo interminável. Nem contava mais que um dia tudo iria passar.
Doeu-lhe tão intensamente a traição, o abandono, a indiferença, a quebra de promessas, o companheirismo, e até os projetos construídos na cumplicidade que a sua alma adoeceu sem perceber.
Ao adoecer, perdeu a graça, perdeu o sorriso, perdeu os sonhos, apagaram-se as luzes do caminho, as estrelas do seu céu e você perdeu-se de si.
Ao perder-se de si, perdeu o rumo, perdeu a identidade, perdeu suas verdades, perdeu até a própria liberdade de ser você mesma. Quase morreu.
Inesperadamente, entretanto, o tempo incumbiu-se de compilar suas dores e suas alegrias para a balança de seus sentimentos.
Ele foi perspicaz. Foi mágico.
Acariciou-lhe, tocou-lhe, soprou delicadamente cada impureza chamada decepção para longe, ao longo do caminho, para que você se desapegasse sem perceber.
E você se desapegou, só não sabia.
Ao olhar para você nesse desconhecido mundo novo, você descobre outro horizonte nele inserido.
Tudo é novo.
O sol que ali também nasce na próxima manhã e dorme no fim da tarde, tem um brilho inimaginável. A lua, dopamina que lhe contagia.
Agora não importa mais as distâncias, sejam elas geográficas ou emocionais, simplesmente porque nem distâncias existem mais.
Agora já não existe mais espera, preocupação, ansiedade por receber noticias, telefonemas, carinhos surpresas. Não existe necessidade de busca.
Agora, acabou de verdade a dependência do outro para ser feliz.
A alma respira calma. O choro escondido secou.
Com tranquilamente, você degusta, com um sorriso nos lábios, o ponto final.
Onde tudo começa novo..... com o novo.