A Mascara Da Ilusão.

Crônica.

A Mascara Da Ilusão.

Ele sentou, olhou para mim e mostrou seu sorriso maroto, mas seus olhos não condizem com sua alegria, porque nele não havia vida.

Sua mesa ficava ao meu lado, seus amigos logo chegaram, mostraram serem amigáveis. Eu logo via, meio que sem olhar, seus atos suspeitos condiziam para a morte de vidas, vis.

Trocavam olhares, sorrisos e maisena com açúcar, que adoçava a destruição. Eles me viam e sabiam que todos inclusive eu os observa, mas se acomodavam e não denunciavam, mas ajudavam, cúmplices.

A maisena engrossava seus sorrisos, aquilo não passava de mais um ritual, uma religião, em que a ilusão faz parte de seus caracteres e suas emoções. Gostaria que não drogassem a vida, tudo não passava de mera ilusão, em que uns são e outros não, que minha pátria, magistrado, deputado, mas que trafico! São aliados.

Quem pensa vê quem olha chora. Eu via a ilusão, a não ser nos dois buracos da mascara, se tampassem os buracos, como a maldade iria ver?

A ilusão é uma mascara que mata, mas não morre. A ilusão não pode lhe tampar os olhos, assim revelando a verdadeira intenção, mas fico pensando “e se um dia por lentes de contato?”, que tragédia será, quem a deterá?

Em uma sociedade corrompida, em que para muitos a dor parece vida, mas para mim a muitas lastimas e lagrimas. Em meio a todos esses descasos, ainda vive um desejo um sonho de uma pátria salve, salve em que tudo é diferente.

Mas ate tudo mudar, volto a suspirar, saio daquele cenário, e só consigo pensar em algo, “deve existir algum jeito de rancar esta mascara”. Lucas D. Monteiro

Lucasdm
Enviado por Lucasdm em 25/08/2006
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