PROCURA-SE

Dia 23/04/2010.

Hoje foi um dia muito especial!

Acreditem se quiser, mas fui reconhecido na rua por causa de meu livro!

Maravilhosa essa sensação!

Mas não bastasse isso, o jovem adorou o livro (tadinho...).

Pensam que parou por aí? Não! Disse-me que seu avô é mineiro, de Nova Serrana (se não me falha a memória) – ao contrário desse jovem que me deu esse grande presente, eu tenho uma péssima memória – e que conhece minha família, sabe até que tenho irmãos médicos e me disse inclusive o nome do avô, mas desastrado como sou, demorei a pegar o computador para digitar e acabei me esquecendo o nome do avô desse generoso jovem.

Pensam que parou por aí? Sim... Parou...

Eu fiquei tão emocionado que nem o nome do jovem eu perguntei, não deixei meu telefone (o número é claro!), enfim, fui grosseiro. Mas confesso que um grosseiro extremamente feliz e emocionado.

Por isso, sinto uma enorme vontade de escrever hoje. Primeiro para externar essa minha alegria e gratidão e em segundo e talvez mais importante, para pedir a esse jovem que entre em contato comigo e me conte mais sobre sua impressão a respeito do livro, sobre seu avô (carinhoso ao falar) e que esqueci o nome... Preciso corrigir essa enorme falha, mas confesso, foi emoção demais e vou esperar o retorno, pois no meu livro tem um email para contato com o autor.

Espero sinceramente que ele possa ler esse artigo de hoje, que implorarei para que seja publicado, principalmente no Jornal O Diário, que muito apoio tem me dado, inclusive na publicação de meu segundo livro foi sensacional (IMPORTANTE: Amigo Freitas, não é chantagem emocional pra você autorizar a publicação do artigo, viu? Mas se ajudar, obrigado!).

“A gente que é mineiro”, sem qualquer demérito aos demais brasileiros, tem uma peculiaridade: damos muita importância às pequenas coisas, aos pequenos gestos, enfim, a tudo aquilo que é pequeno em si, mas é gigante em noss’alma.

Esse jovem deu a mim um presente que marcará para sempre minha vida, naquele momento, pouco depois das 16h (17h no horário de Brasília) na Rua Paranatinga, saindo da Agência dos Correios.

Até então, receber elogio de amigos, familiares é normal, afinal, não custa nada e ajuda ao maldito ego a se aliviar depois de praticar um ato impensado que acredita-se sempre ser pensado... Mas não é bem assim. Quando iniciamos, ou pelo menos eu, quando inicio um texto, uma conversa como essa, nunca sei onde vai parar. Deixo a emoção fazer o seu trabalho...

Mas por mais que divague, hoje não tem escapatória. Hoje eu preciso de um PROCURA-SE, para dar um abraço e devolver o carinho que recebi e que me comoveu tanto que perdi o rumo e agora preciso achá-lo.

Obrigado “vô”! Obrigado jovem, e espero ansiosamente seu contato.