ISRAEL, QUE DROGA DE BLOQUEIO!

Com certeza, este será um texto bastante difícil, pois a partir de agora, estou me metendo em sua briga de “brimos”, coisinhas de família, que acontece há algum tempo, algo em torno de 5500 anos, mas mesmo assim, briga de “brimos”: Árabes e Judeus.

Quem sabe por ter sido criado na fé cristã, e passado minha vida inteira ouvindo falar do DEUS de Israel, de todos os seus feitos, minha simpatia para com os Judeus sempre foi muito grande.

Outro detalhe é examinando a história, verificar o nascimento de uma nação por duas vezes, sendo que a primeira nasceu de um bando de escravos de uma superpotência e a segunda foi fruto da ressurreição de uma inexistência.

Dois povos, vindos de uma só semente (Abraão) que desde tempos imemoriais tem caminhado lado a lado, mas sempre por caminhos paralelos, nunca unidos, cada qual defendendo suas origens, sua cultura, sua religião, sua maneira de pensar.

É interessante observar que o atual estado de Israel não surgiu, mas ressurgiu do nada, durante todo o período de inexistência, um grito silencioso foi continuamente “No ano que vem, em Jerusalém” a eterna capital, sede de seu Templo de Adoração destruídos por um dominador implacável.

Não estou aqui para dar aula de historia contemporânea, mas a criação do Israel moderno é na minha opinião um dos maiores milagres já presenciados na historia, foi mais que o estabelecimento de um povo, mas o estabelecimento de um povo que há 2 mil anos deixou de existir, perdeu sua identidade, sua terra e passou a existir apenas no sonhos mais loucos.

Tal qual uma ilha, cercado por água de todos os lados, eles foram surgindo, comprando o que por direito era seu, cada palmo de terra, cada poço de água, cada grão de areia, transformaram o deserto em terra produtiva e mesmo cercados de inimigos cuja existência sempre foi a de joga-los no mar, extermina-los, ressurgiu forte, poderoso, orgulhoso de suas origens, sua cultura, sua historia, ressurgiu uma nação, com sua própria linguagem, extinta e suas leis milagrosamente preservadas.

Me perdoem os palestinos, mas enquanto em suas premissas existir a de exterminar Israel, não conseguirão estabelecer um Estado e dar ao seu povo um mínimo de dignidade.

Hoje, aquele que um dia foi perseguido para ser aniquilado, mantem uma politica de dominação, pois a autopreservação é acima de tudo instintiva. Enquanto seus lideres continuarem a procurar cada qual seus próprios interesses, o seu sonho ficará cada vez mais distantes.

Neste ponto entendemos que a historia, apesar de seus exemplos, não é observada, e que o orgulho humano, seu ufanismo e seu ódio alimentado através dos tempos, deixa-o cego às verdades. Historicamente, Israel sempre esteve lá, é perseguido desde sempre e sempre contou em sua existência com milagres que o mantiveram de pé.

A tentativa de furar o bloqueio que ocorreu há poucos dias, suas graves consequências, mortes desnecessárias. É apenas mais um movimento num jogo de xadrez, onde nós apenas podemos observar. Foi violenta a reação dos judeus, com certeza, mas numa posição em que o menor descuido pode custar a sua própria existência, sua atitude era mais que previsível. Afinal, estar estabelecido onde um líder nega que o Holocausto existiu e vive tentando construir bombas atômicas não é tarefa fácil.

Apesar de torcer para que haja paz naquela região, em ultima análise, sou pró-Israel sim, pois como disse, num determinado ponto deste texto, se os dois povos citados são filhos do mesmo Pai, eu por adoção, faço parte desta nação.

Quero ser como Rute, que disse assim a Noemi:

“16 Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.”

Kidgospel
Enviado por Kidgospel em 06/06/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2302889
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