O ESCANDOLOSO CASO DE AVERSÃO AOS SILVA E AS REFORMAS QUE O BRASIL NECESSITA

Acabo de receber um e-mail da minha madrinha literária ISABEL NOCETTI, (pessoal do Recanto das Letras), expondo a situação de dois artistas de renome nacional, para o quais não devo dedicar sequer meia vírgula e tão pouco perder o meu e o seu tempo.

O autor é o emérito Professor José Ribamar Bessa Freire, que tece uma linha de pensamento no qual os brasileiros de sobrenome Silva estão à mercê dos desvarios dos dois artistas, que conseguem reunir centenas de pessoas em suas apresentações, que vendem milhares de discos, que faturam somas incríveis em apresentações em teatros, festivais e outras atividades da vida artística.

Fala o então Mestre José Ribamar (acho que é parente de um tal de Ribamar que foi presidente...) que todos até então candidatos à ocupar a Presidência da República Federativa do Brasil, não apresentam as qualidades desejadas e necessárias para tal.

Uma tem cara de fome, ou de quem passou fome. E tem sobrenome Silva.

Outra tem cara de professora de matemática. E é apoiada por um que tem sobrenome Silva.

Não citam outro que de longe a esposa, que tem uma similitude, com o sobrenome Silva. A esposa Sylvia Mónica Allende Ledezma, ou seja, Silva poderá ter alguma ligação etimológica com Sylvia?

Deixemos de lado então as ridículas posições dos cantantes brasileiros, que não se entendem nem com os seus ex companheiros de ideologia, dos idos de 1964, para nos atermos aos dias em que vivemos.

Se uma candidata tem cara de fome, outra de professora de matemática (acredito ser de aritimética) e ou outro, cara de uma personagem da Transilvânia, estamos então diante de uma situação em que aparências serão decisivas, para a eleição do futuro mandatário ou mandatária do Brasil.

Interessante saber que todo e qualquer brasileiro, que sobrenome possua, que grau de escolaridade lhe seja outorgado ou que não tenha outorga, mesmo que primária, mas que não seja analfabeto e quites com as obrigações eleitorais, fiscais, tributárias e judiciais, podem e devem ser candidatos a todo e qualquer cargo legislativo ou executivo.

Mas resta um porém.

Muitos artistas se encanjaram em campanhas políticas por razões ideológicas e depois se arrependeram, outros por razões financeiras e não se arrependeram.

É o exercício da democracia, da cidadania e do saber ganhar dinheiro às custas do até permitido show-comício.

O que influencia no eleitorado tupiniquim a posição de artistas? O que êles contribuiram para que tivessemos dias melhores, sem violências mil? Mil? Sim. A violência das fomes de comida, de saúde, de educação, de justiça, de cidadania, de moradia, de mal atendimento médico-hospitalar, do nepotismo, da corrupção em todos os patamares políticos, da criminalidade, dos cartéis das drogas, dos olhos grossos dos funcionários publicos em relação ao contrabando de armas, drogas, mulheres, órgãos, crianças, do criar dificuldades para vender facilidades nas repartições públicas, do até então não entendido gasto milionário em uma campanha eleitoral para vereador, deputado estadual, deputado federal e senador, uma vez que seus salários mesmo que absurdos, jamais pagariam os gastos com a eleição.

A violência dos asilos, dos orfanatos, dos abrigos para menores, das falta de leitos hospitares, dos desvios de verbas, das licitações fraudadas ou casadas, do abandono das estradas federais e estaduais, do baixo salário dos professôres e professôras do primeiro e segundo grau, da pedofilia paroquial católica ou pedofilia laíca.

Estes artistas disso não falam.

Pergunte a qualquer artista da viabilidade, da possibilidade, da expontaniedade, do voluntariado em promover ou realizar um show sem receber sequer um mísero centavo de real, mas cuja renda seria destinada a sanar uma das violências acima citadas?

Para aparecer na telinha, quando dos shows de final de ano, eles se fazem presentes, mas cobram.

A situação que atualmente vivemos merece uma nova revolução.

O povo tem que tomar as ruas, sem a participação dos partidos, das bandeiras, dos sindicatos, das centrais trabalhistas, do movimentos de base e confessionais, das Forças Armadas,para iniciar uma profunda e radical mudança na condução politica-administrativa do Brasil.

Mudança. Reforma não. Mudança explicita e raza. Anular todos os mandatos eleitorais até então vigentes e exigir que a orgia de formação de novos partidos se faça proibida. Ou melhor ainda, que os partidos até então existentes, para continuarem a existir deverão apresentar um total de 25% de elementos eleitos em relação ao partido que tiver a maioria de elementos eleitos a nível federal. Por exemplo. Se o partido A elejer a nível de Câmara Federal, 100 Deputados Federais, todos os partidos deverão apresentar uma nominata de 25 Deputados Federais eleitos, caso contrário não terão participação no Congresso e deixarão de existir.

Políticos a qualquer nível não poderão se re-elejer. Um só mandato.

Voto. Distrital Puro. Sabatina semestral dos políticos como forma de prestação de contas, em relação as suas promessas de palanque e projetos apresentados e aprovados.

Qual a razão da não participação dos partidos e demais entidades? Vicio de repetição. Mesmices ideológicas. Tentativas de perpetuação no poder. Manutenção e inchaço da máquina que aparelha o governo. Nomeação dos “companheiros e companheiras” para cargos que exige-se no mínimo uma graduação de nível universitário e com expertise para o cargo afim.

O Brasil necessita de uma ação reformista fiscal e tributária. Acabar com a orgia e destino dos impostos, tributos e taxas. Os municípios deverão manter em seus cofres 80% do arrecado e destinar o restante para a União que deverá fazer os devidos repasses para os Estados. Aos Estados caberá a elaboração dos seus orçamentos, assim como a União.

A Previdência Social, deverá ser de competência dos Estados. E porque não dos Municípios?

Os Municípios são as células mater do Brasil.

O Brasil necessita de uma vez por todas, acabar com as estruturas assemelhadas existentes. Explico. Porque da existência de um Ministério da Agricultura, de Secretarias Estaduais de Agricultura e de Secretarias Municipais de Agricultura? Uma só estrutura e pronto.

O Brasil necessita urgentemente tercerizar e delegar competências para a iniciativa privada.

As greves dos funcionários da Previdência Social, paraliza do país. A greve dos funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, paraliza as exportações e importações e causam prejuízos incríveis. E pior não são penalizados. Tercerização e delegação de competência para a inciativa privada. Ao Estado como um todo caberá a fiscalização.

Por fim, acreditem estamos muito próximos de se implantar no Brasil um regime semelhante à Venezuela, Bolívia, Coréia do Norte, China que são totalitários e cultuam personalidades populescas e populares.

Quanto aos Silva..........

Romão Miranda Vidal

ROMÃO MIRANDA VIDAL
Enviado por ROMÃO MIRANDA VIDAL em 20/06/2010
Código do texto: T2331827