O BRASIL, O PARAGUAI E O TIRO QUE SAIU PELA CULATRA

Existe um ditado que se emprega muito, no meio rural, em especial no que se refere à produção de um tipo de alimento de origem animal, que muitos conhecem por “ morcilla”, que se faz com o sangue de suíno e vários temperos. Em relação ao ditado popular temos então “Quanto mais sangue, mais morcilla”.

E este dito popular se aplica, sob outras formas e maneiras.

“Quanto mais miséria, mais o Lula cresce”.

Um dos responsáveis pela gestação e criação do MST, o atual dirigente da Nação Brasileira, está com, digamos uma bomba de efeito retardado, no colo.

Incentivou, apoiou, colocou boné do MST, cobriu-se com a bandeira vermelha deste segmento, prometeu nos palanques eleitorais que apoiaria a Reforma Agrária.

Liberou via MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário – (outra aberração que entra em conflito com o falido Ministério do Abastecimento, Pecuária e Agricultura), verbas bilhardárias aos que se intitulam sem terra, que habitam durante o dia, a beira de rodovias (a noite voltam para suas casas nas cidades), assim como para os assentados em terras desapropriadas. As liberações destinam-se a fornecer cestas básicas para os sem terras das margens de rodovias e para os com terra, mas que por incompetência e pura malandragem não produzem o suficiente para alimentar a sua família. Como dizem por ai, não produzem sequer um pé de couve, para se enforcar.

Na tentativa de se firmar como líder político da América do Sul, percorreu praticamente todos os países e tratou de implementar uma política de coerção moral e política ao perdoar dívidas contraídas para com o Brasil.

Para com o Paraguai o cenário não é diferente. O Frei Beto esteve junto com o ex- bispo polígamo, tentando negociar o perdão financeiro. Existe uma dívida enorme do Paraguai para com o Brasil, resultante de Itaipu. O Paraguai se julga um verdadeiro Kuwait sul americano, possuí excedente de energia elétrica e não consegue comercializá-la a não ser com o Brasil, que por sua vez resolveu dar um “auxílio” ao país de Solano Lopez, ao concordar em aumentar o preço do Kw.

Mas o tiro que saiu pela culatra na realidade refere-se à Reforma Agrária.

Líderes comandados, que sofreram lavagem cerebral induzida pelo João Pedro Stédille, atravessaram a fronteira e foram pregar o mesmo tipo de política aterrorizante no Paraguai. E o que aconteceu? Os campesinos paraguaios resolveram invadir terras produtivas de brasileiros, que ali estavam há mais de 30 anos, plantando, produzindo, gerando empregos, impostos, exportando soja, milho, trigo e simplesmente os expulsaram a bala de fuzil SCAR MIL-16, (facilmente encontrado no Paraguai).

Amedrontados, assustados e ameaçados de morte, os então “brasiguaios” não tiveram outra opção a não ser voltar para o Brasil.

E aonde foram procurar abrigo?

Nos acampamentos dos SEM TERRA. Estes brasiguaios são verdadeiros SEM TERRA, porque foram expulsos de suas terras no país nada “ermano”.

E então o que irá fazer o tresloucado João Pedro Stédille, que apesar de ser graduado em Economia, pela PUC / RS e com Pós Graduação na Universidade Nacional Autônoma do México, não consegue e jamais conseguirá obter uma solução para este movimento, que agora sofre um inchaço, digamos internacional?

Um fato anacrônico. Sem terras, expulsando com terras, que passam a se tornar sem terras.

O governo que aí está não conseguiu, não consegue e nem conseguirá resolver este problema político-ideológico. Existem várias razões para que tal não venha a se consolidar. Uma delas é a que diz respeito ao item – vocacional -. Um percentual de aproximadamente 90% dos acampados não tem a mínima vocação, tradição e conhecimento das lides rurais. São usados como massa de manobra, para pressionar governos – nos três patamares – com o intuito de desapropriarem terras produtivas, terras litigiosas com bancos oficiais. E neste particular arrogam-se como legítimos detentores de uma solução: se o imóvel está sobre ação jurídica, tal movimento avoca para si o direito de assumir o imóvel. E para quem fica o passivo? Para todos nós brasileiros.

A situação dos brasiguaios é uma ação em cascata. Que rebate de forma direta no centro nervoso do MST. Duas facções que se empenham em espalhar e implantar o terrorismo no meio produtivo, para criar uma situação pelo menos de chantagem emocional.

Uma emissora de televisão apresentou um documentário a respeito dos brasiguaios.

Constrangedora. Gritante. Desesperadora.

Só que a realidade é uma só. Pessoas que produziam, honestas, trabalhadoras, dedicadas e que contribuíram até então para que os descendentes da Guerra do Paraguai, conseguissem participar de um processo de produção, de geração de impostos, de empregos e de exportação, uma vez que eles (os paraguaios) até então não mostraram a mínima condição de se igualar aos que campesinos paraguaios expulsaram.

As imagens mostram hectares e hectares de terras abandonadas pelos brasiguaios, sem nenhum tipo de cultura.

Quem sabe o Ministério de Relações Exteriores, o Ministério do Desenvolvimento Rural e a Presidência da República, encontrem a solução: Perdoar este tipo de agressão e financiar os campesinos, liderados pelo Fernando Lugo o grande pai....

ROMÃO MIRANDA VIDAL
Enviado por ROMÃO MIRANDA VIDAL em 19/07/2010
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