POIS É, ONDE URUBU ANDA DE BOTA NEGUIM METE A BOCA

A frase que rendeu o título deste texto é fruto de um diálogo com uma distinta senhora que não gosta de falar da vida alheia. Não gosta pouco.

Alguém exclamou:

- O quê?! Ela está grávida?! Como ela conseguiu essa façanha?!

A resposta foi o referido título.

Não posso afirmar que foi a partir daí que surgiu a expressão “banda podre”, mas posso garantir que as coisas públicas podem ser, ou apresentar aspectos podres. Sendo assim, o relato que se segue foi feito a partir de uma conversa com um usuário de banheiro público.

Talvez você esteja pensando: “Pô, esse cara só fala de banheiro!”; isso porque em outro texto narrei minha desventura num dia em que acordei com os dois pés esquerdos. Na verdade minhas idas ao banheiro são sempre produtivas. Sério! Às vezes até minha esposa se assusta com a repercussão dos meus produtos excrementícios.

- Não acredito! O Quê você está fazendo com o notebook no banheiro?

- Escrevendo. E o título será: “Pois é, onde urubu anda de bota neguim mete a boca”.

Estranho! Tem doido pra tudo! Dizem até que “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”. Não sou nenhum ET, também estou nessa estimativa.

Mas voltando à parte podre, a outra parte podre. Entra governo e sai governo insistem em dizer que precisamos retirar a banda podre do poder, mas parece que não é apenas uma banda, e sim uma bunda podre.

Entendeu a piada ou quer que desenhe? Bunda, duas bandas e um cujunto... Não entendeu ainda?!? Putz...

Então, falando em bunda e voltando ao assunto inicial, sobre o banheiro, não o de lá de casa, o público. Então... Um conhecido meu disse que passou por uma situação semelhante a minha, porém com um diferencial, ele não perdeu a camisa da Giorgio Armani.

Ao chegar super apressado no banheiro notou de primeira que não havia papel, estava sem bolsa (quer dizer: não tinha nenhuma camisa além da que esta vestindo), mas não podia ir embora sem fazer uso daquele ressinto. Naquele momento de aperto ele viu a toalha-de-rosto, olhou para um lado... Para o outro... não havia ninguém por perto, pegou-a.

Após sua demorada discussão com o bocão, usou a duchinha e, em seguida a toalhinha.

Ao sair tomou cuidado para não ser flagrado pendurando a dita no lugar.

Minutos depois chegou um desavisado, escovou os dentes, lavou o rosto e secou-se...

Minha dica: só use das coisas publicas se tiver algum descartável, você evitará: doenças, gravidez e ficar com cara-de-bunda ou pelo menos com a cara com cheiro de bunda.