Razão e Emoção

Pobre Lula, queria ficar com aquela mulher iraniana condenada à morte por pedradas, achando que era amigo do Ahmadinejad, que nada negaria ao "amigão", e teve o desprazer de ser chamado de "emotivo e desinformado".

Sim, emotivo pois se emociona à tóa com a adúltera que será executada, e desinformado pois desconhece os costumes e a cultura daquele país milenar e sofisticado, o Irã, ou Pérsia, imagine só, país que já encetou guerras contra os gregos antigos, uma cultura patriarcal que não tolera o adultério e que sabe preservar os seus costumes sob a batuta de machos experimentados, barbados, (bem isso o Lula também é), com panos santos na cabeça, que não hesitam em aplicar a pena de morte a as chibatadas aos trangressores sem se permitirem os arroubos emotivos.

Aquela pobre mulher pode ser que venha a escapar das pedradas, já que tal castigo do Velho Testamento causa engulhos à humanidade do século XXI, não tão sofisticada quanto a sociedade iraniana mas que não tolera uma covardia contra mulheres, mas, talvez não escape da forca, nõa uma execução pública, que exarcebará mais os ânimos, mas uma execução na calada da noite.

Das 99 chibatadas ela não escapou, e deve ter machucado bastante, sem que a lei Maria da Penha pudesse protegê-la. Imagino a carne macia de suas costas sendo lanhada pelo couro da chibata, e juro, algum dia um desses machos alfa do Irã vai ter que enfrentar o mesmo castigo das chibatadas. Tomará.

Sim, pois a história dá voltas e os ciclos se encerram, e com sorte logo acabará essa ditadura dos "sofisticados" costumes medievais, enterrada pela passar do tempo e pelo progresso da humanidade.

E nesse dia poderemos dizer para os irmãos iranianos: vocês não precisam da bomba!