O preço da causa

Seria melhor se a coisa fosse tudo do meu jeito, ainda melhor seria se não houvesse surpresas.

Ao nascer um cronograma traçado até o fim dos meus dias, felicidade plena eu diria, será não prestaria. Deparo-me sempre com situações as avessas onde tudo que fiz de melhor em determinada questão na maioria das vezes cai por terra depois de longos dias com a amada um feito aos olhos dela simples e corriqueiro, achou-se de curtir a vida como se o mundo acabasse hoje ou amanhã, esquecendo que havia constituído uma causa pela qual teria que lutar em prol da mesma em parte sabendo que essa escolha tiraria a apetidão e o prazer pela causa construída ao longo dos anos, criou no coração uma tormenta de fogo, no cérebro uma maldade tamanha desconhecida até então pelos seus, pra ela a tal família deixou de ser mergulhou os mesmos na memória, mas do lado do esquecimento. Filhos, netos, genros se o mundo os destruísse assim ela ficaria livre e o marido esse já havia matado dentro do coração em tempos passado ainda vivendo com ele constituiu uma barreira de vergalhão de aço entre os dois com cartas na mão e achando que o amor não morre espesotiou e tirou quase tudo, apenas deixando vivo já armado pra neste tempo atual vê-la desfilando aquilo que ela acha e julga ser beleza.

Daquela meiga senhora e mãe exemplar e até religiosa de um coração puro uma transformação repentina a meiga senhora se veste e faz de mocinha, a religião não mais lhe cai bem. Hoje tem uma certa raiva de Deus e a família que tanto amava seus piores inimigos, me sinto estranho, busco entender a tal escolha se um filho já é tudo avalia o neto e a eminência de um bisneto isso é um prazer raro na vida de alguém, mas na escolha que está seguindo e a forma que está sendo feita não deve ter e desconhece esse sentimento. Eu sou na história princípio dela, mas já no começo com a sua prepotência e arrogância tomou as rédeas durante um tempo dominou a situação, mas como na vida a formula errada mesmo que demore cai por terra seu barraco sem fundamento por parte começou a ruir, um filho foi embora, uma filha desapareceu, a casada que cuida dos filhos e do marido e ainda arranja tempo e tenta sem sucesso conter seus anseios e a outra que ela julgava ser o seu braço direito conta ela se rebelou não que não a ame, o que não ama são seus feitos e os netos que em tempos passados gostavam dela agora alguns dela já esqueceram.

E o marido que de coitado não tem nada, mas o povo diz que é bem maneiro. Fica quieto, tenta acalmar os ânimos. Não que seja tão bom, mas pela causa narrada nos parágrafos que antecedem o derradeiro e para finalizar o que tenho de mais belo minha família vem sempre primeiro, como não admirá-la se ela é a mãe dos meus guerreiros e guerreiras.