"O escritor do Metrô"

Era uma vez... um escritor no metrô

O escritor do metrô não olha para ninguém durante a espera do trem, nem mesmo durante a viagem. Afinal olhar para quê?

Se ninguém pode vê-lo, pois para as outras pessoas ele se trata apenas de mais um "moleque", provavelmente um estudante, talvez até dedicado, afinal de contas passa o tempo todo escrevendo. Mas podem eles estar enganados, pode ele ser mais que isso?

Talvez, com certeza, para ele e para algumas poucas pessoas com uma maior sensibilidade ou pessoas que apenas por terem sentado ao lado dele e que por acaso viram alguma frase ou pedaço de seu texto, ele é um apaixonado, olhar ao vago mas mesmo assim destacado. Já que não podem vê-lo (realmente) ele prefere guardar teu olhar para sua amada.

Cara de sorte esse tal escritor do metrô, mesmo com esse seu jeito amargurado, explicado por não estar próximo de sua amada fisicamente, mas com ela o tempo todo em sua mente. Vem ele se tornar até espirituoso, pelo menos passa essa imprenssão lá no fundo. Logo ele de olhar tão cético ao nada, incrédulo, quase sofrido.

Tem ele pesadelos, mas não como os nossos, não as noites, mas aos dias. Acordado, vivendo o pesadelo de não saber o que sua amada faz, ou o que se passa com ela, se ela sofre, sente dores do dia-a-dia, se esta precisando dele para defendê-la, ou simplesmente para um abraço, ou se precisa de um ombro amigo.

Três anos se passaram, e ele não escreve mais pelas estações ou trens, agora ele escreve novamente, por puro amor simplesmente. E no tempo que passou, sua história feliz se tornou, com sua amada quase se casou...

Permanecem juntos, e os desafios são outros...

Seu sonho não é fácil, e não depende somente dele, mas de sua jovem amada, até pouco tempo emaculada.

Ou pensando bem talvez dependa somente do escritor do metrô, de sua habilidade de mantê-la interessada, seduzida, de sua capacidade de permanecer romântico, continuar sendo uma icógnita, não só para os que não o conhecem, mas para aqueles que o conhecem, melhor do que ele julga conhecer-ce a si próprio. Em especial sua amanda, que já até arrisca o dominar, e assim com o mistério acabar. Dizia-se que ele era indomável, de coração implacável, mas lá no fundo adorável.

Enfim hoje em dia aquele moleque, é um homem para qualquer um que olhe para ele, ainda existe uma criança lá no fundo, mas faz parte do ideal de todo ser humano, que precisa ter um lado cirança. E quem sabe daqui a três anos ele não volta, se reconstruindo, e tentando simplesmente a paz...

A paz de formar sua propria família, valores que a sociedade e a geraçao de hoje em dia, infelizmente não entende mais...

Podem ter certeza, com as turbulências de nosso mundo moderno, em breve vocês terão novas notícias sobre aquele escritor...