No salto alto (convenções)!

“Você não sabe a arte de saber andar nem de salto alto e nem de escada rolante”

“Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada”.

Será que é sempre necessário abrir o riso para a foto? Será preciso desejar bom dia sem ter essa vontade impressa no coração? Parece até que nos comprometemos com essas situações mesmo quando realizá-las nos compromete rs, contraria a nossa vontade. Um exemplo simples disso é: a velha mania dos cariocas de ao reencontrar um estranho “conhecido” trocar um breve papo e dizer _ “Passa lá em casa”. Dizem isso sem ansiar pelo reencontro. Será essa atitude um eufemismo para o Adeus? Será que os que possuem esse comportamento se aliviam do peso de dizer adeus?... _ “Vá viver a sua vida, até jamais”.

Tão claro como a escassa água límpida é que falo sobre convenções, essas normas que nos habituamos a seguir muitas vezes sem questionamento prévio. Não seria exagero dizer que quase todos os comportamentos humanos estão relacionados a ela. Até mesmo a digníssima moral, prezadas por muitos como se fosse uma especiaria da virtude, é regida pela famosa convenção. A convenção se esconde atrás de muitos valores, é um mal necessário, um pilar das civilizações? Uma merda total travestida de bom senso? Sei lá, mas sei que ela rege muitos valores como: justiça, amor, piedade, temor a Deus...Tudo que conhecemos pode ser classificado como um conjunto de normas “legalizadas” pela sociedade.

E então, quem é você leitor? Talvez alguém que precisa de uma calça nova porque assim disse a mídia! Quem sabe alguém que apesar de acordar mal humorado faz questão de cumprimentar todos os falsos vizinhos.

Buendia
Enviado por Buendia em 06/09/2010
Código do texto: T2481468
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