Em detalhes: cinema


      Toda sexta-feira eu acesso o site de cinemas do UOL e consulto a seção sobre as estreias da semana. Confiro o que há de interessante, se aquele filme que estávamos esperando já estreiou. O legal desse site é que eles disponibilizam uma ficha completa do filme, crítica, sinopse e trailer de todos os filmes que estão estreiando.

      Se encontro um filme que vale a pena conferir, verifico onde está passando. Normalmente frequentamos o Espaço Unibanco do Bourbon ou Cinemark do Villa Lobos ou Eldorado, minha esposa e eu. Vez ou outra vamos a um dos cinemas da avenida Paulista ou arredores. Os melhores cinemas são aqueles com lugares marcados e poltronas de couro reclináveis. Uma dica: todos os dias o Cinemark exibi uma sessão às quinze horas com preço simbólico de 4 reais. O preço é bom mas o filme nem sempre é, de qualquer forma, vale a pena ficar de olho.

      A primeira sessão do dia é a melhor de todas pois não pegamos fila para comprar o ingresso, entrar na sala, e nem para comprar algo no snack bar do cinema. Se vamos ao Cinemark, compramos os ingressos em um dos terminais eletrônicos da Visa, é bem mais prático, rápido e nunca tem fila.

      Antes da sessão começar nós compramos um copo grande de suco de tangerina, maracujá ou uva com um pouco de gelo. Muito gelo faz o suco ficar aguado. Pipoca, mini pães de queijo ou chocolate acompanham bem.

      Não gosto de sentar ao lado de estranhos, gosto da poltrona do meu lado vazia. Eu sou meio "espaçoso", é mais confortável quando posso abrir as pernas e cotovelos, odeio ficar espremido na poltrona preocupado em não roçar meu cotovelo e joelho no cotovelo e joelho do vizinho. Inclusive essa é uma outra vantagem em pegar a primeira sessão do dia, a sala fica bem vazia, dá para escolher o melhor lugar tranquilamente: nas poltronas centralizadas à tela da última fileira.

      Quando as luzes se apagam, sinto que a vida lá fora fica distante e começo a mergulhar em um universo paralelo. Até os trailers eu gosto de assistir, para ver o que há por vir. Minha esposa gosta de apoiar a cabeça em meu ombro e, se eu encosto a minha cabeça na dela, corro o risco de ficar com sono. E se eu acordei cedo para ir jogar tênis no dia e o filme não estiver me entretendo, aí é batata, o sono vem com tudo.

     Depois do filme, sempre perguntamos um ao outro se gostamos, se valeu a pena o ingresso. Conversamos um pouco sobre o tema, as atuações, cenários, fotografia e roteiro. Gosto de pensar na mensagem que o filme quis passar. Filme bom é aquele que, além de ter uma estória muito bem contada e convincente, tem alguma mensagem para passar e nos fazer pensar.


Setembro de 2010

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