A Política do Pão e Circo... mais circo do que pão

“Nós somos uma das maiores democracias do mundo”

Dilma Roussef em seu discurso após saber que irá disputar o 2° turno com José Serra

É uma vergonha ligar a televisão e saber que com mais de um milhão de votos um palhaço foi eleito ao cargo de deputado federal. É vergonha também saber que um milhão de votos foram jogados fora, ao vento… aos leões, para estraçalhar o país. É esse o resultado da nossa democracia, a melhor do mundo. É isso que o brasileiro faz com o voto, a única chance de conseguir, ou ao menos de tentar mudar alguma coisa, mas prefere brincar de apertar teclas e escolher um candidato que nem ao menos saber ler nem escrever. O brasileiro ainda precisa aprender que isso está longe de ser um voto de protesto. Não podemos esquecer ainda, que depois de atingidos a quantidade de votos necessária para se eleger, o restante vai para outro candidato. Isso só digo, para não ficarem reclamando das besteiras e dos palhaços que vocês colocam para cuidar desse país.

Mas também, o que poderíamos esperar de um país que é governado por um presidente que não terminou a escolaridade básica. De um homem que enche a barriga do povo de “pão”, enquanto os gladiadores estão se divertindo e o povo adorando e esquecendo os problemas. Como é que vamos exigir democracia? Com que direito?

E não me venham com aquelas chorumelas de que mesmo não tendo a educação básica, ele mudou o país, porque isso não cola. Bem ou mal, não fez mais do que a obrigação. É para isso mesmo que ele foi escolhido. Não tem que ficar passando a mão na cabeça deles pedindo autógrafos e aplaudindo. É de ficar com o cabelo em pé, ao ver a propaganda eleitoral e presenciar um monte de candidato falando das coisas que fez para o povo. Essa é a tua função, companheiro! É para isso que tu tá lá mermão…

Diga-me se um professor é aplaudido depois de um ano inteiro de esforço para educar os filhos de gente que nem conhece. Se os garis são aplaudidos ao retirar o lixo da casa, ou varrer as ruas da cidade. Não são, e não vão ser. Por quê? Porque eles são a minoria, são os excluídos, assim como você que lê esse post. Mas mesmo sendo a minoria, tu tem que estar lá, “exercendo a sua cidadania”, e ver como resultado tantos palhaços, e agora literalmente falando, empurrando com a barriga aquilo que chamamos de Brasil.

Tem candidato que nem vemos a cara, mas em ano de eleição abraça criança, beija idoso, alimenta mendigo. E os puxa-sacos tudo em volta babando. Se ele dar um peido, nossa! Motivo de comemoração… “Olhem, o Fulano deu um peido, votem nele porque ele também peida, assim como você!” Depois somem, desaparece e o que fica é a sujeirada, ou melhor, a catinga que ele vai fez.

Infelizmente ainda está muito longe para afirmar o que a Dilma disse sobre nós sermos a melhor democracia do mundo. Quando os brasileiros abrirem seus olhos e verem que o circo está pegando fogo, e que os gladiadores só estão ali para nos entreterem enquanto tantos outros fazem do Brasil a sua política do pão e circo, somente depois disso tudo, é que aí poderemos pensar em democracia!

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Eduardo Costta
Enviado por Eduardo Costta em 03/10/2010
Reeditado em 04/10/2010
Código do texto: T2536269
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