Eleições 2006: A disputa do 6 contra o meia dúzia

Bem amigos, o árbitro do TSE apita o fim do primeiro turno, aqui na República Federativa do Brasil.

E como era de se esperar temos duas forças (iguais) que vão disputar a tão sonhada faixa verde e amarela que custa mais de 10 mil dolares, além de um luxuoso palácio que foi desenhado por Oscar Niemayer.

Temos um torneiro mecânico que brigou entre os seus iguais para dominar o mundo político na região mais industrializada do país, o Grande ABC. E graças ao poder de escolha do povo, com muitas esperanças alimentadas, está lá há quatro anos desfrutando das maravilhas de ser o representante dos desiguais, do povo humilde e da esquerda latino americana.

Do outro lado do ringue temos um médico que começou a sua vida política na cidade de Pindamonhangaba/SP como vereador e prefeito, viveu a sombra de Mário Covas e "herdou" do próprio o estado mais rico da Federação, com direito a reeleição e admiração dos brasileiros de São Paulo.

O povo novamente exerceu poder da democracia e foi escolher os seus representantes para a Câmara e o Senado, além de governadores.

Deixo um pensamento no ar. Onde estão as idéias, os dois são tão semelhantes a única coisa que eu vejo de diferente são as cores azul e vermelha em lados opostos.

Um diz que não viu nada, como uma vitima de mulher traída pelo marido. E pior foi traído com uma mulher escultural, para a frustração ficar mais evidente.

Já do outro lado temos um ex-governante que fez vistas grossas a um grupo que considero mafioso e que deixou a maior cidade da América do Sul sitiada.

Então o que vamos fazer?

Temos que decidir pela lama azul ou pela lama vermelha. Escolha cor que o mais agrade e aproveite.

Estamos (por incrível que pareça!) numa democracia!

Pelo menos poderei dar risada por mais trinta dias com os hilários eleitorais. As turmas do "A Praça é Nossa" e do "Zorra Total" deveriam aprender com eles.