A CRÔNICA DE UM ESCRITOR.

A crônica de um Escritor.

Havia sido pega, era prostituta. Ela era considerada imunda, para eles todos que tinham defeitos físicos ou prostituídos eram vis, mereciam a morte, de preferência que morram com muita dor e sofrimento, não tinham compaixão. Toda a população a perseguia, pensaram em levar para Pilatos que autorizaria o massacre da daquela prostituta, de acordo com a lei ela seria apedrejada.

Mas era muito pouco, queriam uma morte mais brusca e sofrida. De acordo com os costumes da terra, eles a verão para a praia antes de entrega-la a Pilatos. Em meio ao mar há arrastarão e brincaram de caldo como se fossem crianças, como riam e zombavam dela, há afogavam e quando lhe faltava apenas um estante para morrer, levantavam a cabeça pelos cabelos e lhe faziam respirar,e assim repetitivamente.

As conchas quebradas que o mar arrastava para a praia, com a força da onda as conchas aranhavam, e rasgavam sua pele, cortando, fazendo com que a carne de seu corpo fica-se exposta, como ela sangrava! Mesmo assim não paravam, cada vez sentiam mais prazer.

Nesse cenário, fico pensando, “E eles que diziam que ela era vil”, isso é irônico, por acaso não tinham coração? Pelo visto, o sangue humano não pulsava em seus corpos, porque esqueceram que não são diferentes dela.

Mas havia um Escritor, sábio daquela terra, muitos o chamavam de Mestre, outros de Amigo. Naquele momento Ele estava próximo ao massacre, Ele não a acusava, só estava por perto, estava escrevendo com o dedo na areia. Um palavrão aproximou-se do Escritor e lê as palavras, “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundancia; Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai a não ser por Mim.” O palavrão observou e pergunto:

- esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando... pela lei esta mulher deve ser apedrejada, tu pois que dizes?

Todos naquele momento, o observavam, sabiam que era Escritor, que era Sábio, inclinado-se começou a escrever os pecado dos fariseus na areia. Diante disso ele responde:

- aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra.

Naquele momento todos estavam estáticos, parados, aquela palavra penetrou em cada coração, constrangeu cada fariseu. O Escritor estava na mesma posição que ela, com humildade, olhando para ela, como se estive-se sentindo sua alma, seus medos, seus traumas, sua dor e assim a ajudava. Os estranguladores, fariseus, palavrões há deixavam um por um.

Que Escritor é esse que suas palavras não são contestadas, que salvam vidas, impacta, constrange e rompe cada coração. Suas palavras são verdades, na simplicidade de um Escritor.

OBS: o acontecimento que esta cronica relata é veritico.

Lucasdm
Enviado por Lucasdm em 02/10/2006
Código do texto: T254860