Brocado pela vida

Ontem um carinha disse que queria se matar:

ri como sempre,

_Por quê? Ele simplesmente respondeu

que estava cansado da sua vidinha insignificante...

E mais uma vez ri não consegui me segurar:

Ele me achou esnobe:

Na verdade essa não seria a palavra

certa eu talvez me definisse como, Arrogante:

E muito tosco, a ponto de rir das desgraças dos

outros, mas não! Eu fui à verdade sarcástica!

E eu revidei como bom guerreiro que sou

apanhar não é algo que se deve deixar em branco.

E olhei para ele e disse. _ Por que choras?

Ele _ Quero me matar: E eu _ Siga em frente:

Eu te ajudo.

Ele novamente olhou para mim calado, com

Um olhar meio que surpreso

Foi então que eu disse amigo Jamais, jamais!

Reclame de tua vida sempre existirá alguém

com a vida pior que a tua, A áfrica sorri enquanto

seus filhos morrem de fome, o cego de Londres,

Da tchau, e diz a bela garota de tua beleza.

Os anjos sobrevoam os campos da devastação

e são felizes iguais a você irmão. Todos têm

um propósito e todos têm a felicidade só

alguns não conseguem encontrar sozinhos,

e hoje eu estou aqui para lhe ajudar.

E ele olhou chorando para mim e disse. _A me matar?

E eu_ Claro que não, a te tirar desse

abismo que não é teu lugar!

Foi então que ele se acalmou, saiu da

beira das traves da ponte: E se sentou,

com um litro de cachaça na mão...

Um pedaço de papel, uma caneta,

daquelas com uma pena e um isqueiro.

Eu mais uma vez sem entender pergunto a ele,

_ por que uma garrafa? Eu até posso entender,

queria encher a cara e tomar coragem para pular.

O papel entende, era para escrever uma carta

de suicídio com a caneta. Mas e o isqueiro?

Eu, logo eu? Louco devaneio, curtindo a minha

vida ao máximo e evoluindo sempre.

Realmente não consigo lhe compreender,

foi então que o carinha que queria se matar. Disse-me.

_Amigo o isqueiro é para eu apagar o

que vou escrever neste papel.

E eu mais uma vez sem entender;

_Mas não tem sentido se é uma carta

de suicídio, é para alguém ler, certo?

Ele_ Errado: A carta eu escrevo, e depois

incêndio ela. Para que, quando as pessoas

chegassem perto do local da minha morte.

Sentirem minha presença com o cheio de

papel queimado, e de lembrança deixa

meu isqueiro e minha caneta em forma de pena.

Agora entendi, teu texto está muito belo,

Ele ficou Abismado:

Obrigado;

Eu mais uma vez _ A você é escritor.

Está na cara.

_Não caro amigo, sou só um louco a

procura da felicidade.

Então que eu venci o medo, e não

cometi uma besteira imensa.

Tirar a minha vida.

E tudo graças a você, Obrigado amigo;

E eu novamente_ Cara você me chama de amigo,

Todos fazem isso, mas não sinto a presença

de nenhum deles quando mais preciso.

_Sim, eu lhe chamo de amigo, pois você me

salvou e è meu amigo!

_Obrigado vou confiar em você,

coisa que eu não tenho feito ultimamente,

Más tudo bem.

_Ei vou para casa.

_Onde você mora?

_Eu não sei, antes de tentar suicídio

eu queimei minha casa.

_ Pois agora você tem uma.

_Tenho?

_Sim! Tem;

_Mas cadê ela que eu não vejo?

_Está aqui.

_Aqui. Quer dizer que minha casa é debaixo da ponte?

Bom todo lugar é válido para alguém que vai

recomeçar a vida do zero.

_Não, Não está enganada, você tem uma casa,

na verdade uma mansão.

_ Você é meu amigo, más não brinque

com meus sentimentos.

_Não estou brincando é sério!

_Me mostre então...

Foi ai que eu apontei para o céu

Ele ficou sem o que pensar

E perguntou...

_O céu é minha casa?

_Não amigo: O céu é nosso lar.

_Nossa casa, é nossa liberdade ela

é nosso ônibus para qualquer lugar.

O destino é só o carteiro que vem nos

entregar a correspondência todos os dias.

Ass.: Cortês SlayKer

Andradeescritor
Enviado por Andradeescritor em 12/10/2010
Código do texto: T2553244
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