MÃE, UMA HISTÓRIA DE AMOR E COMÉDIA

Mãe, aquela, essa, a sua, a minha, a de alguém. Todo mundo tem mãe. E a simples evocação desse nome já nos remete a um aspecto sensível e emocionante. Ou a coisas engraçadas e gostosas de serem lembradas. Fiquemos com as duas opções.

A mãe que eu mais conheço é uma criatura curiosa. Uns dias, você a vê despreocupada pela casa, seja varrendo ou cantarolando qualquer canção (de preferência os clássicos de Roberto Carlos). Noutros, sai da frente. Implica com qualquer coisa e não dá descanso pra ninguém.

É uma pessoa de opinião. Se alguém veste alguma coisa e ela não gosta, não perde tempo para se manifestar. Com política, nem se diz. Ou ela ama o político ou odeia. Não há meios-termos.

Meu pai pode explicar mais coisas, afinal vinte anos de união não são pouca coisa. Se há alguém para entendê-la melhor, é o Sr. Carlos.

Uma pessoa emotiva. Histórias comoventes e dramas humanos lhe afloram reações rapidamente. Este que vos fala já presenciou muitos desses momentos. Ao longo do crescimento, eu sempre via os olhos brilhando quando alguém me elogiava na frente dela.

Também é irônica. Volta e meia, solta aquela expressão facial, mesmo que não falando nada, demonstra tudo.

A mãe dela, as irmãs, as amigas. Muitas mães. Muitas experiências e idéias compartilhadas. Eu já ouvi tanta coisa... Só mesmo elas mães para entenderem umas às outras.

Tantos fatos e detalhes rendem mesmo um livro. Sintetizando um pouco do que penso, tento passar aqui os meus sentimentos para com essa pessoa.

A tal pessoa é minha mãe, Glória.

Sou seu filho e agradeço por ser minha mãe.

(Homenagem escrita no último Dia das Mães.)

Renan Maia
Enviado por Renan Maia em 21/10/2010
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T2569752
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