UMA LUZ BRILHOU ENTRE NÓS
Esta semana nos reservou uma grande emoção: vinda das Alagoas, Edna Lopes fez morada, por uma noite, em nossa cidade. Veio ver, a mando do MEC, durante o dia, um Projeto sobre a Educação de Jovens e Adultos, na vizinha cidade de Areia Branca/RN.
Era para ser apenas uma visita oficial de uma representante do Ministério da Educação, em terras potiguares, se não fosse o fato de ela ser, também, em seus momentos de abstrações, uma escritora. E de mão-cheia. Assim, os recantistas mossoroenses, liderados por Ângela Rodrigues, Antonia Zilma e Márcia Kaline, aproveitaram essa passagem da recantista alagoana e a recepcionaram, à noite.
Eu estive presente. Não poderia faltar. Segundo a própria, eu fui o primeiro a incentivá-la quando de sua entrada no Recanto das Letras. Bem, se ela não tivesse o talento que tem de nada adiantaria o meu modesto incentivo. Mas, eu trago comigo esse marco, pois sei que incentivei a quem, de fato, mereceu cada palavra de elogio em meus comentários.
E coube a mim – e à minha colega de trabalho, Antonia Zilma – a tarefa de ir buscá-la no hotel. E, quando a porta do apartamento se abriu, e ela apareceu, o abraço entre as duas amigas (ainda) virtuais foi digno de um reencontro entre duas irmãs. O abraço foi longo, apertado, afetuoso e carregado de muita emoção. Li nos olhos das duas o imenso prazer de se conhecerem de verdade, isso, depois de vários anos se abastecendo de e-mails, telefonemas e webcans.
Saímos dali, os três, ao encontro dos amigos que nos aguardavam lá no Cafezal – Memorial da Resistência. Lá, igualmente, a cena se repetiu. Ângela e Márcia fizeram as honras da casa, entregando – em nome de todos – um “balaio” recheado de cultura: os livros dos autores mossoroenses, com destaque para os ganhadores do Prêmio Rota Batida III – Coleção Mossoroense com apoio da Petrobras.
O encontro foi muito bom. Aos poucos, foram chegando o restante dos convidados: o meu amigo jornalista Mário Gérson (com a sublime notícia de que vai ser pai pela primeira vez), o nosso poeta-maior Antonio Francisco (a sua simplicidade é espantosa! – ao ponto de autografar o seu livro e colocar “da terra de Raimundo Antonio”, um abraço amigo de Antonio Francisco) e o seu companheiro – e também poeta – (e dos bons!), José de Ribamar (e a sua indisfarçável timidez).
O tempo, então, tornou-se curto para tanta cultura junta. Mário estava num excelente dia/noite. Contou piadas e até nos brindou com a notícia de que será o mais novo imortal da Academia Mossoroense de Letras. E nos contou essa:
- Mamãe, eu fui convidado para ser o mais novo Imortal de Mossoró, disse ele a sua genitora, em meio à euforia.
- Meus parabéns, meu filho! Quer dizer, então, que você não morre mais? – exclamou a sua genitora, abraçando-o, porém usando da fina ironia para mostrar ao filho que o título é dado pelos homens da Terra e, portanto, só tem validade no meio de nós mortais.
Confesso que eu fiquei à parte, olhando, observando os diálogos, as trocas de informações, a convidada. Sim, Edna é uma pessoa absolutamente simples em seus hábitos, em suas marcas. Serena, expressão alegre, voz suave – porém firme –, ela nos encantou com a sua verve – ora tratando do seu trabalho profissional, ora invocando os grandes mestres da literatura – não deixando transparecer, aos presentes, o tamanho da responsabilidade que carrega em seus ombros.
No final, ela nos brindou com alguns livros e recebeu, de todos nós, uma camiseta personalizada, bordada no peito, com o seu nome, trazendo os seguintes dizeres: “Mossoró tem quase tudo... (abaixo, as fotos com sal, petróleo, melão, livros) só faltava você!” Na manga, do lado direito da camiseta, acima, o nome: Recantistas de... E abaixo, o emblema da bandeira da cidade de Mossoró, em bordado.
E, no fechar das cortinas, enquanto as luzes do palco iam se apagando, para guardar todos os momentos ali vividos – e de sonhos a serem realizados –, um porta-joias das mãos de Márcia Kaline. Era o momento da despedida. Obrigado pela visita, Edna. Deus te abençoe. Sempre.
Obs. Da esquerda para a direita (em pé): escritor, jornalista e imortal da Academia Mossoroense de Letras, Mário Gérson e este cronista. Sentadas, da esquerda para à direita: escritora e filósofa Ângela Gurgel, pedagoga Márcia Kaline, a ilustre visitante pedagoga e escritora Edna Lopes e, por última, a pedagoga Zilma Marques. Todos recantistas.Esta semana nos reservou uma grande emoção: vinda das Alagoas, Edna Lopes fez morada, por uma noite, em nossa cidade. Veio ver, a mando do MEC, durante o dia, um Projeto sobre a Educação de Jovens e Adultos, na vizinha cidade de Areia Branca/RN.
Era para ser apenas uma visita oficial de uma representante do Ministério da Educação, em terras potiguares, se não fosse o fato de ela ser, também, em seus momentos de abstrações, uma escritora. E de mão-cheia. Assim, os recantistas mossoroenses, liderados por Ângela Rodrigues, Antonia Zilma e Márcia Kaline, aproveitaram essa passagem da recantista alagoana e a recepcionaram, à noite.
Eu estive presente. Não poderia faltar. Segundo a própria, eu fui o primeiro a incentivá-la quando de sua entrada no Recanto das Letras. Bem, se ela não tivesse o talento que tem de nada adiantaria o meu modesto incentivo. Mas, eu trago comigo esse marco, pois sei que incentivei a quem, de fato, mereceu cada palavra de elogio em meus comentários.
E coube a mim – e à minha colega de trabalho, Antonia Zilma – a tarefa de ir buscá-la no hotel. E, quando a porta do apartamento se abriu, e ela apareceu, o abraço entre as duas amigas (ainda) virtuais foi digno de um reencontro entre duas irmãs. O abraço foi longo, apertado, afetuoso e carregado de muita emoção. Li nos olhos das duas o imenso prazer de se conhecerem de verdade, isso, depois de vários anos se abastecendo de e-mails, telefonemas e webcans.
Saímos dali, os três, ao encontro dos amigos que nos aguardavam lá no Cafezal – Memorial da Resistência. Lá, igualmente, a cena se repetiu. Ângela e Márcia fizeram as honras da casa, entregando – em nome de todos – um “balaio” recheado de cultura: os livros dos autores mossoroenses, com destaque para os ganhadores do Prêmio Rota Batida III – Coleção Mossoroense com apoio da Petrobras.
O encontro foi muito bom. Aos poucos, foram chegando o restante dos convidados: o meu amigo jornalista Mário Gérson (com a sublime notícia de que vai ser pai pela primeira vez), o nosso poeta-maior Antonio Francisco (a sua simplicidade é espantosa! – ao ponto de autografar o seu livro e colocar “da terra de Raimundo Antonio”, um abraço amigo de Antonio Francisco) e o seu companheiro – e também poeta – (e dos bons!), José de Ribamar (e a sua indisfarçável timidez).
O tempo, então, tornou-se curto para tanta cultura junta. Mário estava num excelente dia/noite. Contou piadas e até nos brindou com a notícia de que será o mais novo imortal da Academia Mossoroense de Letras. E nos contou essa:
- Mamãe, eu fui convidado para ser o mais novo Imortal de Mossoró, disse ele a sua genitora, em meio à euforia.
- Meus parabéns, meu filho! Quer dizer, então, que você não morre mais? – exclamou a sua genitora, abraçando-o, porém usando da fina ironia para mostrar ao filho que o título é dado pelos homens da Terra e, portanto, só tem validade no meio de nós mortais.
Confesso que eu fiquei à parte, olhando, observando os diálogos, as trocas de informações, a convidada. Sim, Edna é uma pessoa absolutamente simples em seus hábitos, em suas marcas. Serena, expressão alegre, voz suave – porém firme –, ela nos encantou com a sua verve – ora tratando do seu trabalho profissional, ora invocando os grandes mestres da literatura – não deixando transparecer, aos presentes, o tamanho da responsabilidade que carrega em seus ombros.
No final, ela nos brindou com alguns livros e recebeu, de todos nós, uma camiseta personalizada, bordada no peito, com o seu nome, trazendo os seguintes dizeres: “Mossoró tem quase tudo... (abaixo, as fotos com sal, petróleo, melão, livros) só faltava você!” Na manga, do lado direito da camiseta, acima, o nome: Recantistas de... E abaixo, o emblema da bandeira da cidade de Mossoró, em bordado.
E, no fechar das cortinas, enquanto as luzes do palco iam se apagando, para guardar todos os momentos ali vividos – e de sonhos a serem realizados –, um porta-joias das mãos de Márcia Kaline. Era o momento da despedida. Obrigado pela visita, Edna. Deus te abençoe. Sempre.