SOMOS TODOS IGUAIS

Todo o tempo, tenho observado o sofrimento e a angústia do povo brasileiro, povo que luta e sofre para sobreviver. Vai ano, vem ano e a situação é cada vez mais caótica. A cada nova eleição alguns meios de comunicação procuram fazer o candidato dos ricos para governar o País onde a maioria da população é composta por pobres. Este, por sua vez, promete o céu, a terra, a lua, o sol, as estrelas e o mundo. E o povo, sempre manipulados por esses meios comunicativos, o elege. Mas nada do que foi prometido, se realiza e, novamente, o povo é enganado, pisoteado, desrespeitado, ignorado, massacrado, lançado ao abismo e recebe o inferno como brinde pelo voto. O povo não quer tanto, só quer saúde, lazer, respeito, dignidade, trabalho, educação, moradia, boa qualidade de vida, realização, mudança e esperança.

Cansado de sofrer e ser enganado, nas últimas eleições o povo vem ignorando aqueles meios de comunicação manipuladores e votando na mudança. O atual governo é a esperança do povo brasileiro, uma vez que os seus projetos e idéias atingem os interesses populares e levam as pessoas a sonhar, a acreditar e a esperar por um país melhor! É certo que parece que ele nunca vai chegar, mas o importante é esperar. Esse retirante nordestino e ex-metalúrgico de pouca escolaridade é o governo que o povo realmente queria.

Existem alguns apresentadores de programas de rádio e de televisão que só porque nas duas últimas tentativas não conseguiram eleger o candidato dos ricos, invés de ajudar o candidato dos pobres preferem criticá-lo dizendo que o povo precisa é de emprego e não de comida. O povo precisa sim de emprego, de preferência um emprego no qual não se faz nada e recebe uma boa grana no fim do mês, mas ninguém consegue trabalhar de barriga vazia. Esses apresentadores são lideres em audiência graças ao povo que em sua maioria elegeu o atual governo e, por isso, merece respeito, ora onde já se viu ir contra a opinião popular, criticar o candidato do povo?! Deviam falar e mostrar a verdade, mostrar a cara do País como o governo sociólogo o deixou. Com sua política de privatizações vendeu o Brasil, elevou as dividas interna e externa em centenas de vezes, alçando-as praticamente ao Produto Interno Bruto do Brasil, a taxa de desemprego passou a ser considerada uma das maiores do mundo, a pobreza foi acentuada, os índices de criminalidades ultrapassaram até as situações de guerra e o Brasil no final do seu mandato passou a ser considerado o País mais violento do mundo.

O atual governo sim, ele é bonzinho, diferente do atleta, do fazedor de fusca e do sociólogo. Criou o Estatuto do Idoso, o Programa Luz Para Todos, o Fome Zero e um emaranhado de benfeitorias. Tão complacente e justo que empregou todo mundo e os velhinhos que já não agüentavam mais trabalhar foram se cadastrarem, assim eles matariam dois coelhos com uma paulada só: provariam que não estavam mortos e ainda ganharia um dinheirinho de graça, sim de graça, pois velho não agüenta trabalhar. E a fome, meu Deus? Nós brasileiros passávamos fome! Agora não, agora temos o Fome Zero! E não é só isso, ora, pois, o governo é um bom pagador. Imaginem que somente em janeiro deste ano foram mais de seis milhões de horas extras pagas à vista para os pobres trabalhadores dos órgãos públicos de Brasília! Isso é que é ser honesto. Isso é que é ter dinheiro. Ah, está até emprestando para os estrangeiros, já que não passamos mais fome, nem precisamos de dinheiro temos mesmo é que emprestar!

Agora somos todos iguais e para mostrar que o governo é um defensor das causas nobres enviou uma força de Paz para um Pais que vivia em guerrilha, nem precisava, fez por bondade natural, pois todo o mundo já sabe mesmo que em nossa casa não existe mais violência e que até mesmo nas favelas (eu disse favelas?) a paz passou a reinar.

Gilson Vasco
Enviado por Gilson Vasco em 25/10/2010
Reeditado em 20/05/2012
Código do texto: T2577122
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