CARENCIA DE LIDERES

Há um vácuo de lideres no campo da política brasileira. Serra ainda mantinha uma aura de líder, porém com sua ambição de vislumbrar o último degrau da escada para ser presidente e não querer disputar na convenção com o Aécio e depois se mostrar inseguro na sua decisão de disputar o pleito, perdeu a confiança de muitos seus eleitores, entre os quais eu próprio.

Por sua atitude demagógica de prometer, sem um serio estudo, o aumento do salário mínimo para r$600,00, 13º- salário no Bolsa Família e 10% para aposentados, foi absolutamente contraproducente. Presumo que seu futuro político, como líder, será melancólico.

O único líder emergente é mesmo o Aécio Neves, pois a Marina Silva com sua atitude negativa de se manter “neutra” no último pleito, apesar de gozar da simpatia de cerca de 20 milhões de eleitores, colocou uma pá de terra na sua pretendida liderança. È bom lembrar o caso da senadora Heloisa Helena que tomando atitudes extemporâneas terminou apagada, até como vereadora em sua terra natal.

A bola da vez está com a eleita presidente Dilma, embora durante os embates eleitorais tenha se mostrado muito reticente e com idéias imprecisas com apresentação titubeante, logo que se apercebeu que fora eleita com uma maioria surpreendente,se arvorou com uma verdadeira líder, demonstrando uma confiança altamente positiva.

O impacto inicial de sua fala como presidente teve ter repercutido sobremaneira, mesmo entre os seus adversários e entre os eleitores que recusaram lhe dar um voto de confiança.

O LULA deve conhecer sua “pupila” muitíssimo bem.

Não votei nela porque tenho 85 anos, estou convalescendo e não poderia me arriscar enfrentar temperatura de 35g e poeira, considerando que estou em outro município do meu endereço eleitoral.