Novembro, mês de paz

Para que insistimos em usar palavras, quando as ações são as que realmente contam? Por que ainda sentia aquela pontinha de esperança, quando o fim - já previsto - se tornou por fim, irremediável?

Nesse último mês me senti voando. Às vezes com a sensação de queda, ou senão com ventos cortantes me rasgando os sentimentos. Por outras vezes apenas planando na tediosa paisagem rotineira, meio que sem controle, meio que sem destino, mas sempre acompanhada da sensação de que o tempo está contra mim.

Agora, que alguns dos sentimentos que vinham me consumindo nos últimos meses, já não ocupam uma parte tão grande do coração, me sinto livre para começar o mês de novembro mais calma, serena e feliz. Se agosto foi o mês de mudanças, setembro foi o da superação e outubro de aceitação, agora entramos num periodo que deverá ser de paz.

A paz necessária para revisar metas, redefinir estratégias, acabar de enterrar assuntos remoidos e simplesmente viver. Sem medo, sem anceios, sem expectativas. Apenas viver e recuperar as energias que perdi tentando nadar contra a maré.

Pode até parecer falta de foco, mas a verdade é que preciso de férias, é que agora, para variar, vou focar um pouco em mim. Preciso descansar. Preciso de tempo das mesmas idéias. Estou carente de novas inspirações.

Hora de mudar, descansar e rever conceitos. Hora de renascer.