Somos todos nós, sim mesmo que não admitam.
Mas também o que há de errado com isso?
Ou com essa doença?
Só uma diferença ou não é nem diferença é uma sentença, não tem cura.
Hoje acordei á me lembrar de quando me casei e fui morar na Bahia, em Salvador.
Já fui para lá grávida, de um mês e pouco.
Tive que voltar, minha mãe no hospicio em Lavras,Paulo Menicuse. Sendo que a última vez que tinha-a visto foi no dia do meu casamento.
Sua alegria de louca , foi muito triste, ao me ver, pegou na minha mão e saiu correndo pêlos salões do hospital, que era uma casa antiga, estilo colonial.
Me chamando para mostrar sua nova escova de dentes, e me mostrando como a usava.
Olhava para mim, eu já com o ventre bem crescido, abrigando minha filha
Mary.
E dizia, você está linda, eu sabia que assim iria ficar, ao conceber seu primeiro rebento.
E eu exausta da viagem e do choque, que tive ao ve-la, mesmo sabendo não ser nem a primeira, nem a segunda e nem a terceira vez que a via dessa maneira e que só dava tristesa, tristesa e tristesa..............

E fui para a fazenda, onde fiquei até minha filha vir ao mundo.
E com vontade de comer couve com feijão e angú, que ela fazia muito bem.
E como eu chorava sentada , na praia do Farol,em Salvador, com vontade de comer.
E ao invéz disso, comia caranguejo para matar o desejo......
martamaria
Enviado por martamaria em 12/10/2006
Reeditado em 12/10/2006
Código do texto: T262504
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