Terremoto na Vida
A noite ia alta e muito escura. No céu, nenhuma estrela era vista. Até a brisa suave da noite parecia ter receio de aparecer. Tudo era silêncio. As águas do mar faziam apenas algumas marolas suaves, pois com receio dos acontecimentos; temiam fazer barulho.
Deitada na cama a moça não conseguia dormir, tinha insõnia, apesar dos comprimidos que costuma tomar para se manter calma e dormir. Enjoou de ficar deitada e foi assistir televisão. Nada agradou. Já era bem tarde, já era madrugada e ela não sabia interpretar aquela agonia a sua insõnia. Desligou a televisão e pegou um livro para ler...não conseguia se concentrar. Já passava das duas horas da madrugada
quando o telefone tocou. Ela foi atender achando que seria algum engano ou alguém maldoso ligando naquela hora para acordar as pessoas.
Mas ao atender, o chão se abriu em seus pés, a voz emudeceu, não conseguia articular uma única palavra. A pessoa do outro lado chamou por seu nome e ela apenas pode dizer, "eu ouvi". De pronto não chorou, ficou sem reação, sem saber o que fazer na vida. Ficou anestesiada. No dia seguinte foi feito autômato naquela cerimônia tão triste, mesmo assim não chorou.
Em seu rosto se via as marcas do sofrimento terrivel mas ela parecia estar em outro lugar, situação totalmente sem sentido.
Quando tudo acabou ela não sabia como retornar para sua casa. Quando deu por si, estava sentada no banco da praia olhando para o infinito. Não sabe quantas horas se passaram; voltou para casa e sentada no sofá com uma foto na mão permitiu-se chorar toda sua dor inimaginável.
Sabia que as situações acontecem, mas ninguém está preparado para ela. Sentiu um aperto no coração e desejou a morte, mas não é como funciona, cada um tem seu tempo certo e o jeito seria esperar,,,,esperar....até voltar para os seus.
A noite ia alta e muito escura. No céu, nenhuma estrela era vista. Até a brisa suave da noite parecia ter receio de aparecer. Tudo era silêncio. As águas do mar faziam apenas algumas marolas suaves, pois com receio dos acontecimentos; temiam fazer barulho.
Deitada na cama a moça não conseguia dormir, tinha insõnia, apesar dos comprimidos que costuma tomar para se manter calma e dormir. Enjoou de ficar deitada e foi assistir televisão. Nada agradou. Já era bem tarde, já era madrugada e ela não sabia interpretar aquela agonia a sua insõnia. Desligou a televisão e pegou um livro para ler...não conseguia se concentrar. Já passava das duas horas da madrugada
quando o telefone tocou. Ela foi atender achando que seria algum engano ou alguém maldoso ligando naquela hora para acordar as pessoas.
Mas ao atender, o chão se abriu em seus pés, a voz emudeceu, não conseguia articular uma única palavra. A pessoa do outro lado chamou por seu nome e ela apenas pode dizer, "eu ouvi". De pronto não chorou, ficou sem reação, sem saber o que fazer na vida. Ficou anestesiada. No dia seguinte foi feito autômato naquela cerimônia tão triste, mesmo assim não chorou.
Em seu rosto se via as marcas do sofrimento terrivel mas ela parecia estar em outro lugar, situação totalmente sem sentido.
Quando tudo acabou ela não sabia como retornar para sua casa. Quando deu por si, estava sentada no banco da praia olhando para o infinito. Não sabe quantas horas se passaram; voltou para casa e sentada no sofá com uma foto na mão permitiu-se chorar toda sua dor inimaginável.
Sabia que as situações acontecem, mas ninguém está preparado para ela. Sentiu um aperto no coração e desejou a morte, mas não é como funciona, cada um tem seu tempo certo e o jeito seria esperar,,,,esperar....até voltar para os seus.