O pensamento como a maior expressão da liberdade.
Consideramos o pensamento como a maior expressão do conceito estrito da palavra liberdade. Dizemos isso porque o pensamento não pode ser restringido, não pode ser cerceado, ele pode simplesmente existir dentro do nosso consciente. Alguém já disse, acertadamente, que poderiam cortar-lhe as mãos para que não escrevesse seus pensamentos, ou mesmo a língua para que não os verbalizasse, porém jamais poderiam impedir que ele pensasse. Cego, surdo, mudo e, mesmo assim, ser pensante. Pensar é sinônimo de existir.
Infelizmente, começo a pensar que estão conseguindo cercear a liberdade de pensamento utilizando um método muito eficaz: a deseducação. Vemos, hoje, nossos jovens cada vez mais distantes do conceito de livre pensamento e principalmente o desestímulo para que eles pensem com seus próprios recursos intelectuais. Começa-se com a péssima qualidade do ensino nas escolas, que aprovam mesmo se o aluno não souber escrever o próprio nome. Em seguida, os meios de comunicação em massa atraem os jovens para as novidades eletrônicas, games, videogames, programas de TV que pouco somam ao conhecimento mas trazem mensagens subliminares que incitam a preguiça de raciocinar. Enfim, estão cultivando em nossos jovens as idéias pré-concebidas para que não precisem pensar muito sobre a importância de se opinar de acordo com os princípios de cada indivíduo.
Lamentável... Dói-me a perspectiva de vermos verdadeiros zumbis intelectuais, sem iniciativa própria, à mercê da mídia e dos donos do poder, cujo interesse é desvalorizar a importância da liberdade de expressão e, principalmente, a liberdade de pensamento como algo inerente a todo e qualquer ser humano. Parafraseando o querido Charles Chaplin: “Não sois máquina, homens é quem sois”, ou seja, use sua personalidade para expressar a forma mais linda de liberdade que é o pensamento, seja ele qual for.