A natureza chora...

Onde fica escondida a tal de consciência?

Essa tão exclamada consciência, que nos coloca num patamar mais elevado no caminho da evolução humana.

Chutando quilos de santinhos e de bandeiras espalhadas pelas ruas, pelos gramados e avenidas, como se fora um triste andor caído, cidadãos rumaram até sua sessão eleitoral, numa estranha procissão.

Papéis que foram jogados na noite anterior, para assinalar o término da campanha eleitoral, num ritual assemelhado a um carnaval ultrapassado.

Jogados ao vento, na correnteza de uma sarjeta, fragmentos de um modelo insustentável, testemunhas incontestáveis de uma necessidade urgente de tomada de consciência.

A natureza chora...

... e a alma do poeta também chora...

Mas, não perde a esperança.

Bel Plá
Enviado por Bel Plá em 07/12/2010
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