A natureza chora...
Onde fica escondida a tal de consciência?
Essa tão exclamada consciência, que nos coloca num patamar mais elevado no caminho da evolução humana.
Chutando quilos de santinhos e de bandeiras espalhadas pelas ruas, pelos gramados e avenidas, como se fora um triste andor caído, cidadãos rumaram até sua sessão eleitoral, numa estranha procissão.
Papéis que foram jogados na noite anterior, para assinalar o término da campanha eleitoral, num ritual assemelhado a um carnaval ultrapassado.
Jogados ao vento, na correnteza de uma sarjeta, fragmentos de um modelo insustentável, testemunhas incontestáveis de uma necessidade urgente de tomada de consciência.
A natureza chora...
... e a alma do poeta também chora...
Mas, não perde a esperança.