UMA PALHAÇADA CHAMADA LOST

O desespero pela audiência levou os produtores a um sem fim de situações mirabolantes que logo clamariam por respostas. Os telespectadores seduzidos pela curiosidade continuaram vendo o seriado à espera de respostas. O resultado foi esse que todos vimos: um festival de ridículos e absurdos!!!

No tempo de criança costumava desmontar rádios e algum que outro eletrodoméstico (meus pais “adoravam”), logo voltava a montá-los. Surpreendentemente, sempre me sobravam peças; não tinha outra solução senão jogá-las lá dentro, ao leu, fechar a tampa do aparelho e ponto final.

Com Lost aconteceu o mesmo. Sobraram muitas peças (muitas mesmo) e agora as estão jogando dentro da obra finalizada. Ridículo.

Hoje expresso categoricamente a minha opinião: Lost foi um seriado ruim!

Toda obra tem como característica quatro partes:

• Proposta (introdução): É a parte inicial da história, onde se apresenta as personagens e seus propósitos.

• Nodo (desenrolar da trama): Parte onde surge o conflito

• Clímax: Parte onde a história toma forma e sucedem os atos mais importantes.

• Desenlace ou final: Parte onde se dá solução à história e finaliza a narração.

A apresentação ou proposta de Lost foi muito boa com um nodo ou complicação que se confundia com o clímax regular da trama; agora, o final... por favor, foi para lá de ruim. Muito ruim mesmo. Um desfecho mixuruca que teve a missão de salvar a bagunça realizada. Não salvou.

Há quem goste. Tudo bem. Não discuto isto. Agora não venham com argumentos estapafúrdios, querendo tapar o sol com a peneira e, ao mesmo tempo, nos tomando por idiotas querendo explicar, de forma didática e supostamente óbvia, as palhaçadas da série!!!

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