Muitas vezes passamos uma imagem de fortes, bem resolvidas e sempre bem-humoradas. Mas a verdade é que, como todo ser humano, temos nossos momentos de alegria, mas também temos medo, sentimos fraqueza, carência, tristeza ou solidão.
Os amigos, que só conhecem esse lado da nossa personalidade, se esquecem de que a gente também gosta de um colinho, de vez em quando.
Meus próprios filhos sempre me viram assim, mas eu já lhes disse que mãe também chora, também fica triste, também goza e sente saudade e, eventualmente, fica p... da vida.
Algumas pessoas têm um medo terrível de certas doenças. Muitas não conseguem falar a palavra câncer, por exemplo.
Da morte então nem se fala. Na hora que perdemos um ente querido, essas pessoas se afastam. Não por maldade, mas por pura incapacidade de lidar com a perda. Isso, no entanto, nos faz sofrer. Nessa hora é que a pessoa mais necessita de carinho e atenção.
Algumas pessoas tentam consolar, mas não sabem o que dizer. Na minha opinião, o melhor é chorar junto, abraçar e dar um colo, um afago, um abraço.
Já perdi pessoas da minha família, e sei que isso vai acontecer muitas vezes mais, já que tenho uma família grande. Acho, no entanto, que o corpo é a gaiola da alma. Quando ela se rompe a alma, que é imortal, se liberta para sempre.
edina bravo
Enviado por edina bravo em 08/12/2010
Reeditado em 22/07/2014
Código do texto: T2660553
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