MOMENTO ATUAL

Hoje, a vida chegou a um ponto que a pessoa, saindo de casa, sobretudo nas grandes capitais, não sabe se regressará ou não, por causa do índice de violência, ou mesmo, motoristas desatentos e, por que não dizer, incompetentes, mas ao volante nas ruas das cidades.

Ontem, vinha eu dirigindo o meu carro, mais ou menos às 19h, no centro da cidade (Fortaleza). Súbito, vi uma aglomeração em torno de algo, no meio de um calçadão. Diminui a velocidade, mas só deu para perceber que era uma pessoa estirada no chão, já que não podia parar o carro para perceber mais detalhes.

Dali, até chegar a minha casa, vim pensando no que poderia ter acontecido àquela infeliz criatura: um desmaio causado por doença ou fome? Um assalto, um crime, ou um atropelamento?

Quem sai de casa a pé, ou mesmo, dirigindo, precisa estar plugado em tudo o que possa lhe ocorrer: de um simples assalto, perdendo joia, dinheiro, celular ou documentos; um pequeno acidente ou algo de maiores proporções, concluído, ás vezes, com a própria morte.

Os políticos, em época de eleição, prometem “mundos e fundos”, inclusive mais séria preparação do aparelho policial. Quando vão eleitos, tudo permanece “na mesma”, e as ruas sem policiais e viaturas, o trânsito abandonado à própria sorte, mas o motorista, muitas vezes, multado, apenas, com a foto de um sensor, ou por ações inexistentes.

Eta paisinho entregue às baratas!

ELIANE ARRUDA

ELIANE ARRUDA
Enviado por ELIANE ARRUDA em 12/12/2010
Reeditado em 13/12/2010
Código do texto: T2668240