Não gosto de jôgo de xadrêz. Acho chato e o rei sempre morre.
Meádos dos anos 70 meu irmão um ano menos vélho do que cismou que eu tinha que apreder jogar xadrez. Foi uma mérda. Ele aparecia com tabuleiros de tudo que é tamanho que se possa imaginar. Todos os tipos todos os modêlos para poder jogar em qualquer lugar. Me deu livro para estudar e sempre me cobrava o início de nossa partida.
Eu dizia a ele que aquilo de xadrez era uma mérda, muito chato e eu não tava a fim de. Mas não adiantava eu querer escapar. Fim de semana eu querendo passear com a mulher e ele aparecia com tabuleiro de xadrez. Até que um dia me deu um de presente, assim ele não precisaria levar um tabuleiro de sua coleção. O argumento que ele usava para eu aprender a jogar o tal do xadrez, é que seria muito bom para meu raciocínio lógico. Que um enxadrista pensa várias jogadas à frente. Que o jôgo era de estrategistas e me faria muito bem. Na verdade ele não encontrava ninguém que topasse aquela mérda de jogo chato e me pegava para pato.
Como era um jogo de estratágia, usei da minha. Perdia todas as partidas rapidinho. Movimentava os peões como cavalo, os cavalos como torre etc...Tadinho de meu irmão. Meu irmaõ até hoje não fala um palavrãozinho do mais banal. Eu então falava uma porrada deles. Ele acabou desistindo de fazer de mim um jogador de xadrez. Encontrou mais carinho por parte de um primo e jogavam partidas que duravam semanas.
Tinhamos todos que trabalhar e dar atenção a nossas esposas. Livre eu fiquei daquele jogo que ainda acho muito chato. Eu gosto de conversar e quem joga xadrez não conversa. Hoje estou em meio a uma partida de xadrez. O oponente tendo em mãos as peças alvas deu início a contênda e ele pega pesado. Eu não queria jogar, fui pego de surprêsa sendo atacado com uma abertura 1912.
Tive que me defender e ao fazer isso deu-se início a batálha. Batálha onde não haverá vencedor nem empate. Ambos perderão. Deixei o campo de batálha depois de meu último lance e fui ver a árvore de natal na Lagoa Rodrigo de Freitas. Fui tirar fotos para enviar a amigos e amigas que pediram. Inda preciso ir ao centro da cidade fotografar os Árcos da Lapa para minha amiga Aparecida. Da árvore de natal vai ficar para outro dia também, esqueci de levar a cam.
Grande estrategista, diria meu irmão, sai de casa para fotografar e não leva câmera. São quase duas horas da madrugada, acho que não haverá novo avanço do meu openente enxadrista. Nem sei se ele ainda quer jogar. Espero que tenha mudado de idéia. É bem melhor fotografar que jogar xadrez, pelo menos para mim, no xadrez o rei sempre morre.
Meádos dos anos 70 meu irmão um ano menos vélho do que cismou que eu tinha que apreder jogar xadrez. Foi uma mérda. Ele aparecia com tabuleiros de tudo que é tamanho que se possa imaginar. Todos os tipos todos os modêlos para poder jogar em qualquer lugar. Me deu livro para estudar e sempre me cobrava o início de nossa partida.
Eu dizia a ele que aquilo de xadrez era uma mérda, muito chato e eu não tava a fim de. Mas não adiantava eu querer escapar. Fim de semana eu querendo passear com a mulher e ele aparecia com tabuleiro de xadrez. Até que um dia me deu um de presente, assim ele não precisaria levar um tabuleiro de sua coleção. O argumento que ele usava para eu aprender a jogar o tal do xadrez, é que seria muito bom para meu raciocínio lógico. Que um enxadrista pensa várias jogadas à frente. Que o jôgo era de estrategistas e me faria muito bem. Na verdade ele não encontrava ninguém que topasse aquela mérda de jogo chato e me pegava para pato.
Como era um jogo de estratágia, usei da minha. Perdia todas as partidas rapidinho. Movimentava os peões como cavalo, os cavalos como torre etc...Tadinho de meu irmão. Meu irmaõ até hoje não fala um palavrãozinho do mais banal. Eu então falava uma porrada deles. Ele acabou desistindo de fazer de mim um jogador de xadrez. Encontrou mais carinho por parte de um primo e jogavam partidas que duravam semanas.
Tinhamos todos que trabalhar e dar atenção a nossas esposas. Livre eu fiquei daquele jogo que ainda acho muito chato. Eu gosto de conversar e quem joga xadrez não conversa. Hoje estou em meio a uma partida de xadrez. O oponente tendo em mãos as peças alvas deu início a contênda e ele pega pesado. Eu não queria jogar, fui pego de surprêsa sendo atacado com uma abertura 1912.
Tive que me defender e ao fazer isso deu-se início a batálha. Batálha onde não haverá vencedor nem empate. Ambos perderão. Deixei o campo de batálha depois de meu último lance e fui ver a árvore de natal na Lagoa Rodrigo de Freitas. Fui tirar fotos para enviar a amigos e amigas que pediram. Inda preciso ir ao centro da cidade fotografar os Árcos da Lapa para minha amiga Aparecida. Da árvore de natal vai ficar para outro dia também, esqueci de levar a cam.
Grande estrategista, diria meu irmão, sai de casa para fotografar e não leva câmera. São quase duas horas da madrugada, acho que não haverá novo avanço do meu openente enxadrista. Nem sei se ele ainda quer jogar. Espero que tenha mudado de idéia. É bem melhor fotografar que jogar xadrez, pelo menos para mim, no xadrez o rei sempre morre.