Escola pública de novo

Acabo de vir de uma idade das trevas da produção. Estive meses absolutamente improdutivo, sem tocar no papel, a não ser forçosamente para a escola.

Um dos focos dos meus textos é o ensino público. Já que o tema nunca expira, e sempre mexe com o meu temperamento e cotidiano, volto a escrever sobre ele. Mas especificamente sobre uma temida e ansiada instituição própria dele: o conselho estudantil.

Uma professora de Filosofia minha, muito louca, mas com um exímio sentimento de ética, me segredou algumas coisas que aconteciam nesse sinédrio do século XXI. Vingança, exaltação, falta de análise profissional e de disposição das partes envolvidas... etc., etc...

Me parece que ao invés de analisar índices de evasão, dinamismo, verdadeiros motivos pelo qual o aluno pode ter perdido na matéria, eram usados motivos pessoais, vingancinhas dos professores contra os relegados alunos. Feio? Feio é saber que essas vaidades às vezes valiam contra salas inteiras. Se houvesse um documento técnico que descrevesse as conclusões do desprezível sinédrio (que só aumenta a qualidade e credibilidade desse nosso sistema de ensino), se houvesse aí estariam os resultados:

Aluno Adalberto Siqueira Martins; reprovado por ter pirraçado a professora de História durante todo ano letivo;

Aluna Angelina Coelho, reprovada por ser vulgar;

Aluna Emerson Cruz reprovado por que este conselho não gostou do seu blog:

Pronto,Falei!?

(Gente esse é um texto que vai para o meu blog, coloquei para voces comentarem e se quiserm visitar: emerson-cruz.blogspot.com não quis mudar a fôrma original)