Monte Pascoal

O Monte Pascoal é um pequeno monte de 586 metros de altura, localizado no estado da Bahia, a cerca de 62 quilômetros da cidade de Porto Seguro. o Monte teria sido a primeira porção de terra avistada por Pedro Álvares Cabral e sua tripulação no dia 22 de abril de 1500, data do Descobrimento do Brasil. Recebeu este nome justamente porque o desembarque ocorreu na época da Páscoa do ano de 1500. A região foi ocupada primeiramente pelos tupinambás e no século 16 pelos Pataxós, que hoje são um pouco mais de 2 mil e que sobrevivem da venda de artesanato, da caça e da pesca. A área abriga um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica, tendo como vegetação predominante a Floresta Tropical Pluvial. O Parque tem uma fauna diversificada, entre os mamíferos destacam-se: veado-campeiro e a ariranha, ambos ameaçados de extinção. Ainda conta com alguns raros, como: ouriço preto, preguiça de coleira e o guariba. Com relação aos carnívoros pode-se citar a suçuarana e a tradicional onça. As aves ameaçadas de extinção: urubu-rei, macuco e mutum. Em 29 de novembro de 1961 foi oficialmente criado o Parque Nacional do Monte Pascoal, com 22,5 mil hectares e 110 quilômetros de perímetro, no município de Porto Seguro. O parque está aberto a visitação com o consentimento dos índios Pataxós que habitam a região.Vale a pena visitar este importante parque Nacional do Brasil. Na foto em destaque, um Pataxó que nos embalou nas histórias e sua luta para ter novamente sua terra. Ele nos contou sobre o índio Galdino, que foi queimado, confundido com um mendigo em Brasília por uns rapazes incompetentes, uma grande lástima. Desde o início da colonização portuguesa, os povos indígenas existentes na vasta porção do continente sul-americano, que hoje constitui o Brasil, foram vítimas de agressões, usurpação de terras, escravidão... A Constituição Federal, em seu artigo 231, reconhece aos índios "direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam" e determina que "as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se à sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos neles existentes". As áreas naturais sob proteção integral totalizam extensão, que não atinge cinco por cento do território nacional, muito menos, portanto do que as terras indígenas, e nelas reside a maior esperança de podermos preservar expressivas parcelas da biodiversidade brasileira, compromisso solene do País ao ratificar a Convenção da Diversidade Biológica. Elas são santuários ecológicos de valor inestimável, onde se abrigam os restos dos ecossistemas naturais da Nação. Protegê-las intransigentemente é um dever de todos nós, os nossos parabéns as palavras de Ibsen de Gusmão Câmara, presidente da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação.

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Sulla Mino
Enviado por Sulla Mino em 26/01/2011
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