Importante

Importante sim, o fato do Cine Belas Artes, com a tendência – forte – de ser fechada a sua presença em um lugar belíssimo em São Paulo. Centro – de referencia e da cidade – para quem curte as belas artes. Entendeu? Belas Artes com Belas Artes.

Agora, nesse exato momento, o dono – ou se diz dele, sabe-se lá como conseguiu depois que os índios foram gentilmente convidados a ceder – dele, o lugar, lá se vão os espaços de conquista e tudo o mais que a história ou estória de todos os movimentos humanos serem capazes de dizer – ou escrever. Por sinal, talvez seja esse o fato. Ninguém faz nada ou reclama. Ou se reclama, é só no escrever, como esse ato agora. Devemos, ao tombar o local, tirar do proveito mais do que proveitoso de se fazer valer como dono para auferir sessenta e cinco mil reais de aluguel. E talvez nem pague a entrada quando vai lá para assistir aos filmes. Bem, essa última frase pode parecer – ou ser efetivamente, provocativa – mas não vem ao caso. O maior deles é que me “ardem” os olhos ao saber que, vilmente, colocando nas mãos as notas desse aluguel que deveria ser depositado no banco – seja ele qual for, todos aceitam – na conta dos indígenas que precisam vender penduricalhos e arcos e flechas e a dignidade para poder sobreviver.

Eu costumo falar ou escrever demais e não ir ao ponto. Veja, leiam corretamente. Não lhe “ardem” os olhos quando isso acontece? Ler esse tipo de reportagem e não agir, não escrever uma petição para o estado – diz do direito do cidadão – e reclamar, sim, para que se tome providencias.

Melhor avisar a todos que com o aumento do aluguel – vamos que os corajosos proprietários do cine queiram aumentar a tarifa de entrada – ele, esse incauto e ... eu, nesse ponto, de indignidade formada e formatada partiria para xingar, mas não, não mesmo, vou encomendar que ele vá ter, também, o ardido nos olhos. Que lhe “ardem”, bem, bem mesmo. E se você, inteligente como é, vai saber para onde estou encaminhando o proprietário. Que na palavra, corretamente escrita, pode ter letras que o chamem do que é realmente. Leia. Veja assim, como seja o proprietário. Tem gente que escreve, na brincadeira, próprio otário. Eu também. E que ao arder os seus olhos, pense você, cidadão, escatologicamente falando. As letras são as mesmas. E o sentido pejorativo deve ser confortador para quem lhes escreve.

Ardem sim, os meus sentidos. Ardem sim lhe enviar essas palavras, senhor otário... quero dizer, senhor proprietário do imóvel. Que deveria ser o mesmo para você. Tirar a sua mobilidade de sair de casa para fazer estupidez. Eu, posso e dou o direito de escrever o que quiser. Afinal, sou estúpido por natureza, quando encontro esse desencontro de amabilidades para o conjunto da sociedade.

Como os espetáculos que se manda para dar ter sucesso, eu sou mais carinhoso. Vá à medida que nos acolhe, senhor otário. E fique mais tempo em casa contando os seus pretendidos milhares de reais. Talvez faça bem para você. Muito bem mesmo. Com os ardidos costumeiros. Praga pega, bem, quando se agarra nela. Abraços.!

Cilas Medi
Enviado por Cilas Medi em 19/03/2011
Código do texto: T2857311
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