Sujeitinhos vingativos!
Num tempo remoto eu fui camaleoa. O meu maior prazer era devorar os mosquitos laçados com a minha língua elástica.
Quando tornei a habitar a Terra, morei numa lagoa: fui sapo; o meu alimento preferido foram mosquitos que nasciam aos montes no meu habitat.
Finalmente, encarnei como gente e alistei-me em um esquadrão dedicado a erradicação dos mosquitos transmissores da febre amarela.
Nesta “encardenação” por duas vezes fui vítima do aedes: o mosquito a dengue.
Sujeitinhos vingativos!