O Pudor

O Pudor é considerado um estado psicológico onde quem o exercita muitas vezes não sabe nem se dá conta de estar exercendo, isto é não necessariamente a pessoa tem conciência do que seja propriamente. Um pouco de pudor faz bem, isto é sentir vergonha de que está ferindo a decência, a honestidade ou à modéstia.

São sentimentos ligados a libido que se relacionam portanto ao sexo; recato, pudicícia. Existe assim a relação do pudor com a pureza e impureza. A impureza, em relação ao tema religião, por exemplo é considerado um pecado dos mais graves, pois ofende a dignidade do criador de todos os seres humanos.

Ele têm relação com a desobediência. Lembremos do episódio dos primeiros homens, Adão e Eva, andavam nús pelo paraíso. Após ter ocorrida a desobediência, ao comerem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, sentiram-se envergonhados de andarem nús e se cobriram.

Como deve comportar-se uma jovem bonita e esbelta em relação a exposição do seu corpo. De modo recatado, discreto, acho que isso soa bem para a pessoa, não oferecer ocasião para que a companhia não ultrapasse os limites. Um pessoa que tem pudor e respeitada, em tese, em teoria.

Convém ensinar tais modos, pais, mães, irmãos mais velhos...pelo exemplo as nossas crianças. Sem este ensinamento e se deixarmos a jovem ou o jovem, a menina o menino a vontade, oferecendo-lhe a liberdade para expor seus dotes, bem propriamente irão se expor a falta de pudor. Isto também tem um pouco da índole da própria pessoa.

Devem ser incontáveis os casos, imagina-se do descontentamento dos pais em relação ao modo de se comportar de seus filhos (as) quando expostos a essa ação deliberada.

Pode-se confundir o pudor com a moral. Cobrar um comportamento de uma jovem senhora, pode se constituir num falso moralismo. A jovem senhora no caso de dar motivos de falta de pudor, pode induzir ao pensamento de que ela estara mal intencionada. Penso que bastante difícil uma jovem comportar-se com todo o recato, sem que tenha em si pensamento e valores ligados a moral, ou seja a boa conduta.

Um livro que ensina como tratar desses casos de falta de pudor é a Bíblia sagrada, não somente nessa questão, mas em qualquer outra, por isso se diz que é um livro da Vida.

O que me levou a escrever este texto, foi por duas razões. É um tema em geral não discutido, não mencionado tendo assim suas consequências nocivas, e por outro por ter lido, outer sido mencionado o pudor, o que me fez ocupar desse escrito.

Tenho aqui em mãos o livro, caderno com temas cristãos cujo título é O Pudor, escrito pela italiana da cidade de Milão, Ada Simoncini., Editora Quadrante SP, destaco o trecho.

" Virtude e elegância.

Ainda que não tenha faltado na sociedade comerciantes da carne humana, decididos a pôr o pudor em ridículo, sabemos bem que se trata de um sentimento universal que tende a proteger a nossa intimidade, além de ser uma sábia disposição do Criador. Com efeito, o pudor é uma defesa natural contra possíveis olhares impudicos e furtivos que tentam transformar o corpo humano em instrumento de satisfações egoísticas; mas é também o contrapeso da nossa própria concupiscência, que não necessita de estímulos extraordinários para manifestar-se e destruir a pureza da alma e do corpo. Não se deve esquecer que, num dado momento, a carne começou a nutrir desejos contrários aos do espírito (cf.Gal 5,17): quando o homem pecou pela primeira vez. As paixões rebelaram-se contra a razão e o corpo humano perdeu aquela primitiva beleza que o diferenciava radicalmente do corpo dos animais. Inicialmente, o espírito permeava o corpo, por assim dizer, de modo que este deixava transparecer maravilhosamente a alma. O Olhar humano penetrava no mais profundo da pessoa, onde resplandecia de modo surpreendente a imagem de Deus, presente tanto no homem como na mulher. A pureza original do corpo, a sua participação na essência de um espírito límpido, era contemplada com um olhar igualmente puro, livre de qualquer vestígio de concupiscência. Uma vez rompido o vinculo com Deus, o espírito perde, em boa parte, o domínio sobre o corpo, cuja elegância e transparência também se extraviam..."

... Nessa perspectiva, a elegância não é outra senão a manifestação do espírito na materialidade de uma ação ( ou do comportamento, do gesto, segundo um modo peculiar e pessoal. Elegância é adapatar-se às circunstâncias. A roupa torna-se então uma exigência da elegância entendida como virtude moral. Caso contrário, a personalidade desaparece, como teremos ocasião de ver detalhadamente.

A função da roupa é precisamente ocultar algumas partes do corpo adornando-o de tal modo que, mesmo que seja "agradável vê-lo", a atenção não se deixe absorver por ele, mas alcance a própria pessoa. De outra forma, as relações entre as pessoas - sobretudo entre o homem e a mulher - descem a um nível infra-pessoal, quie se poderia definir como "desumano". É evidente que, quando o pudor é ignorado pela moda, já não se pode falar de elegância. A única palavra que nos resta usar é a contrária: grosseria.

O estudo é fase preliminar, postei-o para possibilitar ao leitor o acesso por hora, enquanto não se retoma ao tema, alterando o que não ficar claro.

clesio de luca
Enviado por clesio de luca em 05/04/2011
Reeditado em 05/04/2011
Código do texto: T2891430