AS ROCHAS QUE ENCANTAM - Abertura de reportagem

A composição da natureza em certas regiões, tem uma variedade que não se pode medir, muito menos ser analisada com profundidade.

A grande quantidade de relevantes montanhas, mesmo estudadas e tateadas constantemente pelos cientistas e arqueólogos, entretanto não revelam dez por cento de seus milhares de mistérios científicos, quer de suas estruturas, quer de seus componentes. Estes são formados, evidentemente tendo como elemento principal, o conhecido átomo de oxigênio, que associados às centenas de outros, constituem a matéria formadora do planeta Terra.

Para quem conhece as regiões médias do Rio São Francisco, visualiza, a partir de Januária, uma intensa cadeia de montanhas, dispostas muitas vezes em íngremes peraus e picos elevados, entretanto contendo as características regionais das elementares pedras calcáreas, próprias para a fabricação de cimento.

Seguindo por uma via, além da cidade acima citada, sentido Cônego Marinho e arrabaldes, temos a oportunidade de ver toscos elevados, compostos de rochas que parecem empilhadas pela natureza. A existência de tais arranjos são oriundas dos desgastes feitos pelas chuvas que através dos tempos vai dissolvendo o calcário em suas veias menos densa, fazendo com que as rochas pareçam estarem sobrepostas.

Aquelas espécies de prateleiras vislumbram os olhos dos observadores, já que muitas delas têm formatos variados, como uma que parece um galo, num topo a céu aberto.

Foi em razão de tais observações e a grande admiração do jovem Vinícius dos Santos, um dos componentes de nossa comitiva, que fiz aqui a abertura da reportagem de número 1782, retratando minha recente viagem à região, com o título de: "AS ROCHAS QUE ENCANTAM".