A dura vida nas ruas

Êles estão em toda parte, vivem perto de praças e becos espalhados pelas cidades do mundo inteiro, para suportarem a vida que vivem, apegam-se às drogas, mal que momentâneamente, servem como alimento, cobertor e anestésico para todas as suas dores e sentimentos, tanto físico quanto espiritual.

Quando a fome aperta entre um intervalo entre a ingestão da droga e algumas horas de sono, o pobre diabos sai mendigar um pedaço de pão, que na maioria das vezes lhe é negado. Sua presença repugnante e o mal cheiro que exala, pela falta de banho ou por não ter onde se banhar, faz dele uma criatura indesejável e até despresível. Estou enfocando aquí um grave problema social, que se arrasta sem uma solução definitiva, nem governo nem sociedade encontra um modelo ideal para combater essse mal nos aflige a todos e que nos diz respeito sim... É muito cômodo para todos, ignorar essa dura realidade trasferido as responsabilidades para outras pessoas ou governos futuros. O momento é agora o problema está acontecendo diante de nossos olhos e somos responsáveis, cabe a nós tomarmos uma atitude dentro da esfera em que vivemos, naquela comunidade onde nos deparamos com esses pobres coitados, deixemos o julgamento para quem tem o direito de julgar, a nós cabe simplesmente ajudar de uma forma ou de outra.

O inverno é muito duro a essa gente das ruas, estenda-lhes não apenas as suas mãos, mas uma manta velha que está guardada em sua casa num canto qualquer. Um pão veho ou até pão quentinho adquirido na padaria, uma marmita na hoar do almoço.

Torne-se um padrinho de um deles e tente tirá-lo das ruas, se vc conseguir salvar um deles terá salvo uma nação.