Como a vida passa depressa...

Parece que foi ontem que aprendi a andar de bicicleta,

Fazia travessuras e inventava brincadeiras junto dos meus amigos.

Sinto saudade daquela boa e inocente maneira de enxergar os fatos da vida. Saudades da união que havia

entre os coleguinhas de escola,ou entre a garotada da rua, que às tardes reunia-se para brincar. Aos dias de hoje, seria raro haver todos reunidos, e se houvesse a “mágica” não seria a mesma.

Aos poucos tornamo-nos "maduros" demais,e não temos mais aquela magia que tínhamos em infância. As brincadeiras tornam-se maliciosas ou então nem produzem um efeito

de satisfação.

Junto ao tempo surgem novas responsabilidades,novos anseios. Começamos a descobrir

um “novo mundo”,onde tudo é diferente do que imaginávamos quando criança.

Acomodamo-nos, tudo perde a graça, e conforme aproximamo-nos do fim, mais e mais perdemos o amor, a esperança e a capacidade de sonhar.

Porém, tudo seria resolvido se voltássemos a ser crianças: despretensiosos, inocentes, piedosos, amantes e sonhadores (simples assim).

Mas enquanto não mudamos, a vida continua a passar depressa.... Ah! Que saudade dos tempos de criança, onde, para mim, nenhum problema existia!

texto:Igor I. Carneiro.

Igor I Carneiro
Enviado por Igor I Carneiro em 15/05/2011
Reeditado em 24/09/2017
Código do texto: T2971701
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