Curiosidades cotidianas - Parte I
Você já passou por uma situação, até mesmo corriqueira, em que gostaria muito de saber se outra pessoa tem as mesmas sensações, os mesmos sentimentos, diante do ocorrido?
Bom, às vezes falando assim não lhe vem muita coisa à cabeça, não é mesmo? Mas vou exemplificar alguns casos.
Certa vez atravessei uma rua ao lado de uma amiga. Estávamos com o passo um pouco apressado, pois um carro estava já um tanto próximo. Claro que o veículo nunca iria avançar em nosso rumo, havia uma certa distância segura. Mas o curioso é que à medida em que atravessávamos, mais o carro acelerava, como se desse para nos alcançar, mesmo o motorista sabendo que isso nunca iria ocorrer.
Pronto, atravessamos. O motorista seguiu seu rumo. Perguntei à minha amiga:
- Tem hora que acho que sou meio doida. Mas será que você também tem a mesma sensação?
- Que sensação?
- Bom, às vezes, não é sempre, quando atravesso uma rua e vem um carro ao longe, o motorista, mesmo sabendo que a distância é considerável, acaba acelerando, como se quisesse realmente alcançar e atropelar a gente, sei lá, só pra ter o gostinho de quase fazer algo terrivelmente errado, mesmo que nunca fosse fazer isso realmente.
- Nossa, sempre tive essa sensação. Mas achei que era loucura da minha cabeça...
E você leitor, já pensou nisso?
Outra situação curiosa, que também acontece nas ruas é quando nos deparamos com aquelas pessoas que costumam fazer "números" no sinal e pedir algum dinheiro. Hoje tem de tudo né e em vários sinaleiros nas cidades. E não é incomum quando um jovem cuspidor de fogo, malabarista ou "homem prateado" aparece e já pensamos: "lá vem, mais um, ai que preguiça...vamos ver, se ninguém der nada, também não dou...ih, não, todo mundo está dando.. melhor dar um realzinho, senão vai ficar feio e vão achar que sou um pão-duro insensível....". Precisa explicar mais alguma coisa?
A mente humana é realmente terrível, não?