235 – DAS LEMBRANÇAS QUE TRAGO...
DAS LEMBRANÇAS QUE TRAGO...
Apresentaram-no assim: - Este é o pai do Igor, aquele amigo do Vinícius que você ficou conhecendo ontem lá em casa, pela manhã. Era como se eu estivesse vendo um armário com quatro portas. O cara tem estatura e largura de ombro a ombro como se fosse um albatroz, um sorriso fácil daqueles de iluminar uma festa em noite escura. Com uma voz grave perguntou e aí Pinheiro este e o seu irmão que mora lá em Itabira, o Pitôco disse sim.
Feitas as apresentações o pai do Igor disse que já morou em Itabira certa época, mas, que agora trabalhava no cais do porto como operador de guindaste, fazendo carga e descarga de navios no porto de Paul.
Embora ele me parecesse familiar, não atinava de onde o conhecia. Mas, como ele disse ser operador de guindaste. Comecei imediatamente a escanear a memória buscando entre os guindasteiros do tempo que eu trabalhara na Cia Vale do Rio Doce alguém que pudesse ser referencia.
Já estava fervendo a cuca... Veio em meu socorro o mano e disse: - Ele se chama Bôsco, João Bosco, um matador assim como o James Bond.
Nem assim, eu atinava, e só aconteceu aumentar o suspense. Fui puxando pela memória os companheiros de Vale que conhecera. Lembrando-me de certo professor de matemática no tempo de aluno do SENAI que dizia para realizar cálculos mentais ele fazia pequeno gesto com a cabeça e piscando os olhos, dizia que fazendo assim, o resultado das contas e os iam caindo da caixa (craniana). Os nomes dos operadores de guindaste iam desfilando: Weber Alvarenga, Caetano, Márcio Carneiro, Osvaldo Alves, Jonas Julião, Boieiro, Marcial Alves, Joaquim Crente, Paulista, João Cláudio, estes foram os nomes que consegui lembrar no momento.
Vendo que eu não conseguiria, o próprio “armário falante” reforçou, num sorriso com todos os dentes. - É que lá em Itabira fui jogador de futebol... Tcham,tcham,tcham. De certa facilitou embora não tivesse elucidado o fato totalmente: - “Joguei no Valeriodoce, aliás, antes me responda como é que vocês deixaram o Valeriodoce ficar nessa perrenguice?
Mesmo antes que eu pudesse explicar a série de contingências que culminaram com este estado de coisa, ele completou, joguei na época do Ladinho, Walter Pato, Dacruz, Carlos Alberto e foi desfilando todos os companheiros e os clubes por onde passara”, citou o Atlético Mineiro, Vila Nova, Guarani de Divinópolis, Vitória-ES. Democrata de Governador Valadares, Desportiva, Fluminense, e Paranavaí e é claro o glorioso Valeriodoce.
Nascido em Mariana, João Bosco Malta consagrou-se como jogador com o apelido de Braúna. Perguntou sobre mais uma série de companheiros e disse que trazia viva a lembrança do tempo que jogou com o Antônio Gabiroba lá em Paraná, isto é, contra já que ele foi para o Paranavaí e o Gabi foi jogar no time Londrina Esporte Clube. Lamentou a morte do Gabi, do Cafuringa, Carlos Alberto e Toledo e disse que chegará à hora em que todos encerrarão a carreira aqui na terra.
Feitas as apresentações o pai do Igor disse que já morou em Itabira certa época, mas, que agora trabalhava no cais do porto como operador de guindaste, fazendo carga e descarga de navios no porto de Paul.
Embora ele me parecesse familiar, não atinava de onde o conhecia. Mas, como ele disse ser operador de guindaste. Comecei imediatamente a escanear a memória buscando entre os guindasteiros do tempo que eu trabalhara na Cia Vale do Rio Doce alguém que pudesse ser referencia.
Já estava fervendo a cuca... Veio em meu socorro o mano e disse: - Ele se chama Bôsco, João Bosco, um matador assim como o James Bond.
Nem assim, eu atinava, e só aconteceu aumentar o suspense. Fui puxando pela memória os companheiros de Vale que conhecera. Lembrando-me de certo professor de matemática no tempo de aluno do SENAI que dizia para realizar cálculos mentais ele fazia pequeno gesto com a cabeça e piscando os olhos, dizia que fazendo assim, o resultado das contas e os iam caindo da caixa (craniana). Os nomes dos operadores de guindaste iam desfilando: Weber Alvarenga, Caetano, Márcio Carneiro, Osvaldo Alves, Jonas Julião, Boieiro, Marcial Alves, Joaquim Crente, Paulista, João Cláudio, estes foram os nomes que consegui lembrar no momento.
Vendo que eu não conseguiria, o próprio “armário falante” reforçou, num sorriso com todos os dentes. - É que lá em Itabira fui jogador de futebol... Tcham,tcham,tcham. De certa facilitou embora não tivesse elucidado o fato totalmente: - “Joguei no Valeriodoce, aliás, antes me responda como é que vocês deixaram o Valeriodoce ficar nessa perrenguice?
Mesmo antes que eu pudesse explicar a série de contingências que culminaram com este estado de coisa, ele completou, joguei na época do Ladinho, Walter Pato, Dacruz, Carlos Alberto e foi desfilando todos os companheiros e os clubes por onde passara”, citou o Atlético Mineiro, Vila Nova, Guarani de Divinópolis, Vitória-ES. Democrata de Governador Valadares, Desportiva, Fluminense, e Paranavaí e é claro o glorioso Valeriodoce.
Nascido em Mariana, João Bosco Malta consagrou-se como jogador com o apelido de Braúna. Perguntou sobre mais uma série de companheiros e disse que trazia viva a lembrança do tempo que jogou com o Antônio Gabiroba lá em Paraná, isto é, contra já que ele foi para o Paranavaí e o Gabi foi jogar no time Londrina Esporte Clube. Lamentou a morte do Gabi, do Cafuringa, Carlos Alberto e Toledo e disse que chegará à hora em que todos encerrarão a carreira aqui na terra.