A Natureza Pede Socorro: salve o planeta Terra

Um dia cinza, de sol, de luz e de sombras. Lembranças do cheiro verde do mato, dos pássaros que cantavam no jambeiro e das crianças que brincavam na chuva. Tenho lembranças do meu ambiente, do meu lugar de viver, do meio ambiente saudável e feliz.

Das coisas da natureza, das águas tranquilas e da chuva, que de tão fina, parecia orvalho. Os pingos molhando a terra, o meu chão, hoje, coberto por asfalto e construção. Mal posso lembrar-me dos idos passados, do vento, do tempo e da simplicidade.

Quase tudo era permitido e achávamos que não fazia mal. Lembranças das folhas molhadas, do canto dos bem-te-vis, da pele queimada do sol. Quando não sabíamos do perigo e não nos preocupá-vamos tanto com o planeta.

Fazíamos de tudo um pouco e um pouco de tudo, não nos cabia saber o que era ser susten-tável. Em harmonia, tudo eram natureza e paz. O lixo era lixo mesmo e não tinha valor: latas, pilhas, papelão e vidro, tudo de montão. Hoje, não suportamos mais e tudo se multiplicou, vivemos num planeta azul acinzentado.

Manchas de óleo e petróleo surgem misteriosamente. Os mares, rios e oceanos sofrem e a humanidade padece. A chuva fina virou ácida, o ar ficou aquecido, tempes-tade chegou e os peixes morreram, as aves fugiram e se per-deram no caminho. O agora, já é o futuro, quase sem heranças. Lutamos por um mundo equilibrado, verde e ecologicamente correto.

Buscamos dias de alegrias na selva das ilusões. Quero acordar com a felicidade do meu tempo e com a consciência do amanhã. Quero despertar com o canto dos pássaros e com um sorriso estampado no rosto e poder brindar com a água da chuva.

Vamos nos unir e viver o nosso tempo de reconstrução, pois o que perdemos, podemos reconquistar de forma consciente. Ainda há tempo. Pare, pense e reflita: - a natureza pede socorro.