Quebra do Mito do Amor Verdadeiro.

Sempre mantive a crença no amor verdadeiro, aquela coisa da outra metade, da alma gêmea, do amor pra vida toda, de envelhecer ao lado da mulher amada, e que o amor é à base de tudo. Até que as impossibilidades bateram a minha porta, arrancando de forma violenta e dolorosa pessoas que sempre me foram muito importantes, derrubando de vez o mito que o amor pode ser para sempre... nada é para sempre. Sempre é um tempo longo demais para que o amor resista às intempéries do destino. Entretanto, o amor deve ser paciente, quando se ama de verdade a paciência tem de ser recíproca, sem ofensas, sem sarcasmos.

A paciência torna o amor benigno, não cede as provocações, tolera, acolhe. Em momento algum, a paciência, deixa o amor olhar para os problemas com lente de aumento para justificar a sua fraqueza, a sua desistência. O amor paciente não se dobra a tempestade e permanece no barco mantendo-o seguro. O amor paciente tudo suporta e continua... não sucumbe as tentações, não se estilhaça com as “pedradas” que só a vida dá. O amor verdadeiro não perde a fé, renova sempre as esperanças, e se assim não for: não é amor.

Erminio Rezende
Enviado por Erminio Rezende em 27/05/2011
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