Lea T.
Por que tudo tem que seguir uma regra? Tudo tem que ser como manda o figurino?
Pois é, existem pessoas que nascem num corpo, mas com a mente em outro. É o caso de Lea T. e outras transexuais.
Pediram para nascer assim?
Não, simplesmente nasceram e com toda certeza se pudessem escolher não desejariam ter que enfrentar o desafio de assumir seu verdadeiro EU perante seus familiares e uma sociedade recheada de falsos moralistas.
É muito fácil gostar do que é considerado normal para os padrões da sociedade, entretanto dureza é ter que conviver com o preconceito, ofensas, agressões físicas e verbais, falta de respeito, humilhação e tantas coisas ruins que só quem vive na pele sabe o que significa.
Ao assistir uma entrevista da Lea, em momento algum enxerguei um homem, mas sim uma mulher com sua beleza peculiar, com gestos delicados, voz manhosa e principalmente a sutileza ao responder as perguntas indiscretas.
Ela não tem nada de Leandro, é Lea mesmo, uma mulher tentando um espaço no mundo como qualquer um, com o direito de ir e vir, independente de sua orientação sexual.
Respeito acima de tudo.