Lea T.

Por que tudo tem que seguir uma regra? Tudo tem que ser como manda o figurino?

Pois é, existem pessoas que nascem num corpo, mas com a mente em outro. É o caso de Lea T. e outras transexuais.

Pediram para nascer assim?

Não, simplesmente nasceram e com toda certeza se pudessem escolher não desejariam ter que enfrentar o desafio de assumir seu verdadeiro EU perante seus familiares e uma sociedade recheada de falsos moralistas.

É muito fácil gostar do que é considerado normal para os padrões da sociedade, entretanto dureza é ter que conviver com o preconceito, ofensas, agressões físicas e verbais, falta de respeito, humilhação e tantas coisas ruins que só quem vive na pele sabe o que significa.

Ao assistir uma entrevista da Lea, em momento algum enxerguei um homem, mas sim uma mulher com sua beleza peculiar, com gestos delicados, voz manhosa e principalmente a sutileza ao responder as perguntas indiscretas.

Ela não tem nada de Leandro, é Lea mesmo, uma mulher tentando um espaço no mundo como qualquer um, com o direito de ir e vir, independente de sua orientação sexual.

Respeito acima de tudo.

Valéria Cavalcante
Enviado por Valéria Cavalcante em 07/06/2011
Reeditado em 12/03/2018
Código do texto: T3018989
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