Pra chegar em casa
Na noite molhada, caminhava pela estrada. Como no silêncio de bosques escuros, a via era marcada por lampejantes semáforos-vagalume. E perdida no pensamento, do futuro inexistente, pisava com pés alados, o asfalto da cidade calada. E quando a meta alcançou, o pé repousou, a mente apagou e o sonho sonhou.
25.08.06