UM PROBLEMA BEM BRASILEIRO.
 
   Contratei um casal de zeladores para cuidar da pousada da minha associação na praia de Guaratuba.Todas as vezes que desço até lá,  deixo registrado em um livro ata, todas as tarefas a serem realizadas pelos dois e acompanho à distancia, por email ou por telefone. Alem disso, cada vez que vou lá, me atenho aos detalhes, como limpeza dos vidros, dos rejuntes dos banheiros, do fogão, enfim, vou passando a mão em tudo   e se não está bom, chamo atenção mesmo. Sou dessas de treinar, mostrar como eu quero que seja feito. E sou exigente! Treino até como falar com os hóspedes. E na questão da higiene e do vestuário tenho que ficar atenta! É um trabalho desgastante, porque a repetição é contínua. Os dois precisavam do emprego, foram indicados por uma sócia, mas não tinham nenhuma qualificação, daí a minha luta para  torná-los minimanente profissionais. Essa questão é séria no Brasil. Temos o emprego  mas não há mão de obra qualificada. Precisando de um colocador de boxes nos banheiros lá mesmo em Guaratuba, o dono da vidraçaria informou  que não tinha gente   qualificada para trabalhar. O moço que colocou os forros de PVC lá na pousada fez o serviço tão mal feito que as placas cairam. Um desastre! O operário que ergueu a estrutura para colocar a caixa dágua, não fez a amarração corretamente e a caixa veio abaixo com estrutura e tudo. O prejuízo   foi ressarcido pela firma contratada para fazer o serviço. Tudo isso, pela insuficiente qualificação profissional. E haja aborrecimentos por isso!   Outra coisa que me incomoda é a morosidade de certos “profissionais” que não cumprem prazos para entregar tarefas,  uma das  características de uma  boa parcela desses profissionais.  A coisa boa nisso  tudo, é que vamos aprendendo com as experiências negativas. Uma dessas aprendizagens é que não devemos ser condescendentes com a imcompetência.Contratar maus profissionais  pela segunda vez, jamais!