PACHECO, O PARATI E O MECÂNICO

PACHECO, O PARATI E O MECÂNICO

O Pacheco, competente porteiro do edifício Choppin, voltando para sua casa em Belo Horizonte/MG - Brasil, na companhia da namorada teve o carro, uma parati de 1999 arriado na embreagem. Ele transitava pela rodovia BR 381, já na periferia da cidade. O que fazer? Pensou. Ele não era mecânico. E agora Pacheco?

Por sorte ou azar seu uma viatura da PM de Minas passou por ele e a namorada, descendo a estrada, sem parar nem buzinar. Então ele falou e disse à namorada: estamos fritos e sem quiabo! Quase noite e se aparecer um malandro vamos perder até as calças e o carro. E a namorada: Deus proverá...

Sumido a viatura eis que um homem sobe a estrada correndo. Pacheco ficou apreensivo. Mas o homem gritou: fique tranquilo, sou o mecânico. A PM me avisou que você estava com problema no parati. Então ele respirou aliviado e agradeceu aos céus e aos Policiais-Militares, em voz baixa. Pacheco perguntou ao mecânico o preço do serviço, orçado em R$100,00 (cem reais). Ele achou caro. Pechinchou. Resposta do mecânico: Se você quiser chamo o reboque. Só que são R$200,00 (duzentos reais). O que você decide? Arguiu o homem. Pacheco pensou um pouco. Veio-lhe a cabeça perguntar pela garantia do serviço, uma vez que estava longe de casa e o parati poderia emperrar, caso se fizesse uma gambiarra mal feita na embreagem.

O mecânico garantiu o serviço. Porém, Pacheco confiou desconfiando, como todo bom mineiro e retrucou: só se você me levar até minha casa. O homem topou a parada.

Consertada a embreagem eles seguiram estrada afora... Pacheco e a namorada chegaram em casa sãos e salvos; o mecânico ganhou seu dia e sua noite e a Polícia Militar, através de seus servidores, prestou mais um bom serviço a um cidadão brasileiro em dificuldade na estrada mais acidental de Minas.

E no mais tenho escrevido, e, fica o dito pelo escrito.

Um abraço.

F I M.

Luiz Limagolf