Viagem ao Você... Em Você... De Você (Visão do Invisível)

 

Do grande encontro ao hoje, na varredura do legado de nossas vidas, fiz uma incursão transcendental para sentir o seu ser sutil e sábio. Bem que tentei. Adorei tentar desvendar as minúcias do você, claro não consegui. Virei ao avesso no verso e anverso das duas metades que compõem o ser.

 

Côncavo e convexo cheio de nexo e anexos do que está escrito no perfil da sua vida. O avesso representa exercitar a capacidade harmonizar as contradições. E a grande sabedoria foi entrar em simbiose com os antagônicos percalços dos relacionamentos dos eu e todos os outros nós, e os outros vida metade.

 

Diria que aí está você. Em busca de si mesma, de mais autoconhecimento e principalmente dos sentimentos. Abominando a maximização do estado de dormência que nos fazem padecer, jamais fenecer.

 

E sim reaquecer a convivência com cada ser, em especial os que estão bem dentro de você e de seu calado sofrer, por não mais reconhecer cada inusitado acontecer nas insanas viagens que conspiram com a distância do amor irmanado pelo social capitalizado e a fragilidade na inversão dos valores, a custo dos imputados afastamentos e das terríveis dores que perturbam e acuam nossas almas, auras e corações aflitos.

 

Acho que a sua visibilidade do invisível está na sensibilidade de cada acuidade que transcende a esfera do ocular e navega na espiritualização das vivências que desejamos sempre perpetuar e continuar a navegar usando com único e principal veículo o amor, amor reciprocidade, tornando-se mais fortalecido por cada nova dificuldade dos encontros e desencontros dos diversos relacionamentos, até as inesperadas e indesejadas tragédias.

 

O grande adereço de uma bela fantasia (somos alegria e agonia) viaja em todos os nossos endereços, desde os medianamente superficiais, aos mais profundos e transforma em linda máscara, que desmascara a nossa mais pura essência. E que transforma em atitudes os nossos momentos certeza e outras tantas incertezas nas lindas e imensuráveis navegações nos rios e riachos em que a correnteza vermelha nos leva ao coração. A grande fonte de nossas emoções e inspirações está condicionada ao verdadeiro capital, calcado sempre na família e principalmente nos ensinamentos do nosso maior bem: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Santíssima Trindade... Eis o lindo e grande mistério. Não importa se somos racionais ou não, e sim merecedores de todos os reais valores e ensinamentos que nos fortaleçam na fé.

 

As discrepantes verdades que carregamos nas diversas fases de nossas faces interpretativas viajam nas expressões e impressão da grande conjugação do amor plenitude do autor fundindo o ator no palco de cada degustado momento vida (existencial). Transcende a esfera do nosso parco entendimento e falta de discernimento para o verdadeiro, lúcido e vital crescimento.

 

Acho que é por aí... E se não for? Independente do ser ou não ser, continuaremos a nossa jornada com mais tempestades e bonanças até atingirmos a necessária harmonia entre as coisas dos homens e as de Deus, embora saibamos que tudo pertence ao Pai Maior.

 

Julio Sergio

Recife-PE.

(21.06.11)